Depois de empatar por 2×2, fora de casa, com o Paraguai, nesta terça-feira (30), o técnico Dunga saiu da partida satisfeito com o resultado. A justificativa do treinador é que no segundo tempo os jogadores da Seleção Brasileira entenderam a forma que se deve jogar as Eliminatórias. Na opinião do comandante da Canarinho, é preciso ter mais virilidade com quando não tem o domínio da bola.
“Sabíamos que o jogo contra o Paraguai seria difícil, mas a equipe entendeu como se joga a competição. Com a bola, o Brasil vai ter que ir para cima, mas sem a bola vai precisar fazer um jogo viril. Quando não se tem a bola, tem que lutar”, disse Dunga.
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Mesmo a Seleção Brasileira tendo cometidos vários erros no primeiro tempo e sem levar perigo ao Paraguai até tomar o segundo o gol no início da etapa final, o técnico brasileiro gostou do rendimento da equipe. Ele ainda se mostrou bastante contente pela vontade que o Brasil demostrou até o último apito do juiz em buscar o empate.
“É uma equipe que sabe reagir. Não se incomodou com nenhum resultado. Desde o começo sabíamos que seria difícil a competição. Pelo lado positivo estamos tendo mais opções de jogadores”, afirmou. “No primeiro tempo, nós não nos encontramos e respeitando demais a equipe do Paraguai. No segundo, fomos mais perigosos ao adversário e encaixamos melhor”, completou.
A Seleção Brasileira vai passar seis meses fora da zona de classificação para a Copa do Mundo de 2018. O próximo desafio é contra o Equador, fora de casa, no dia 2 de setembro. Mesmo o empate não tirando a pressão da equipe, Dunga se mostrou tranquilo e confiante no trabalho.
“A responsabilidade é do treinador. Não é nenhuma novidade o treinador da Seleção ser contestado. A posição na classificação incomoda todos nós. O bom é que na próxima partida já jogamos contra o líder Equador”, finalizou
29 de março de 2016, às 23:55Autor: Davi Saboya
O Brasil empata com o Paraguai por 2×2, nesta terça-feira (30), no estádio Defensores del Chaco, em Assunção-PAR, em partida válida pela 6ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. A Seleção Brasileira só começou a atacar o adversário após levar o segundo gol na etapa final e os donos da casa recuarem com mais de quarenta minutos de jogo. Mesmo sem organização tática, os comandados de Dunga foram para o ataque e conseguiram o empate com Ricardo oliveira aos 33′ e Daniel Alves aos 46′ do segundo tempo.
Com o resultado, a Seleção Brasileira ocupa a sexta posição com nove pontos a um do Colômbia que está em quarto lugar. O próximo confronto do Brasil é no dia 2 de setembro contra o Equador, em Quito-EQU.
O JOGO
Poucos minutos depois da bola rolar, o Brasil teve uma boa chance após um contra-ataque e que Willian arriscou da entrada da grande área, mas mandou para longe. Depois, o Paraguai começou uma verdadeira blitz na Seleção Brasileira. Em dois lances de bola aérea, os donos da casa obrigaram o goleiro Alisson a fazer duas grandes defesas. Enquanto os jogadores brasileiros só levavam um pouco de perigo nos chutes de fora da área.
A primeira boa jogada do Brasil só aconteceu aos 23 com Ricardo oliveira. Ele recebeu um passe de Willian dentro da grande área e de primeira mandou uma bomba no poste. A Seleção Brasileira continou com o sistema ofensivo apagado do segundo tempo do empate por 2×2 diante do Uruguai na Arena Pernambuco. As investidas verde e amarela eram quase nulas. Já o Paraguai, com maior posse de bola, pressionava explorando a bola aérea.
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Só que na primeira jogada veio o gol dos Guaranis. Edgar Benítez arrancou pela esquerda nas costas de Daniel Alves e tocou para trás. A bola sobrou para Lezcano pelo lado direito bater bonito e abrir o placar. Mérito da seleção que passou a maior parte da partida em busca do gol. Além de uma chance com Willian e Ricardo Oliveira, o Brasil apenas assistiu o adversário. O esquema 4-1-4-1 do técnico Dunga permaneceu deixando a defesa exposta e o ataque inofensivo.
Adriano fez mistério no último trabalho do Santa Cruz. Foto: JC Imagem.
O Santa Cruz tem a primeira chance de colocar um ponto final em seu início de temporada cambaleante a partir das 21h45 desta quarta-feira (30), quando enfrenta o Ceará pelas quartas de final da Copa do Nordeste, no Arruda. A diretoria tricolor demitiu o então técnico Marcelo Martelotte logo após a confirmação da classificação e, para seu lugar, trouxe Milton Mendes, que estará no estádio, mas ainda sem confirmar se no banco de reservas ou nas tribunas acompanhando.
Mais do que impressionar o novo chefe, os jogadores têm que dar uma resposta a si mesmos e à torcida. No Campeonato Pernambucano, a equipe ainda não se classificou às semifinais – disputa a última vaga com o América, com quem empatou por 0x0 no último sábado. Por isso, largar bem diante do atual campeão do Nordestão daria novo fôlego e tranquilidade para o novo técnico iniciar os trabalhos.
MISTÉRIO
O técnico interino Adriano Teixeira adotou o mistério na véspera do jogo. Fechou as portas do treino e não confirmou a escalação. Mesmo assim vai ser difícil fugir da base que atuou contra o América. Ele admitiu que pode usar o meia-atacante Lelê, ausente nos últimos seis jogos por contusão. “Ele saiu da transição e está treinando com todo grupo. A possibilidade existe”, disse.
Mais do que questões técnicas e táticas, o interino acredita que a consciência de que é preciso melhorar vai fazer a diferença em favor de seus comandados. “Sei que eles vão procurar fazer o melhor. O que tinha de errar já erramos. Agora é reverter e ganhar confiança, mas a vitória só vem como muito trabalho em campo e estão todos conscientes disso”, avaliou.
Sobre o adversário, Adriano não acredita que os problemas do Ceará, que também demitiu o técnico – Lisca – seja algo favorável aos tricolores. “O Ceará tem seus problemas e nós os nossos. Estamos aqui para resolver os nossos, os deles eles têm que resolver”, resumiu.
ADVERSÁRIO
O Ceará pode contar com as estreias dos meias Felipe e Zé Mário, o mesmo que defendeu Náutico e Sport em 2014. O técnico interino Cristian de Souza não vai levar para o jogo outro conhecido da torcida pernambucana, o atacante Siloé.
Ficha do jogo:
Santa Cruz: Tiago Cardoso; Vítor, Alemão, Leonardo e Allan Vieira; Wellington Cézar, Uillian Correia e João Paulo; Wallyson, Keno e Grafite. Técnico: Adriano Teixeira (interino).
Ceará: Éverson, Cametá, Charles, Thiago Carvalho, Fernandinho; João Marcos, Baraka, Richardson; Assisinho, Bill e Rafael Costa. Técnico: Cristian de Souza (interino).
Local: Arruda. Horário: 21h45. Árbitro: Pablo dos Santos Alves (PB). Assistentes: Tomaz Diniz de Araujo e Luis Filipe Gonçalves Correa (ambos da PB). Ingressos: R$ 10 (arquibancada superior), R$ 15 (atrás dos gols e sócios), R$ 20 e R$ 40 (meia e inteira na arquibancada inferior).
29 de março de 2016, às 22:01Autor: Wladmir Paulino
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