Julgamento do ex-goleiro Bruno Fernandes
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Acusação já admite acordo para confissão de Bruno Promotoria diz que Bruno pode ter pena reduzida para 16 anos caso aceite assumir crime. Volta aos gramados poderia acontecer em 2016
Estado de Minas
Publicação: 04/03/2013 15:40Atualização: 04/03/2013 15:58
Para o advogado José Arteiro, assistente de acusação do caso, se o goleiro aceitar o acordo, ele poderá estar de volta aos gramados até 2016. Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press/Arquivo |
Para o advogado José Arteiro, assistente de acusação do caso, se o goleiro aceitar o acordo, ele poderá estar de volta aos gramados até 2016. “Com certeza se ele confessar estou apto e à disposição para melhorar a pena para ele voltar a jogar futebol daqui a dois, três anos. Agora, se mantiver a posição de querer empurrar a culpa para o Macarrão, pode ter certeza que vou fazer o contrato dele de 30 a 40 anos lá na Penitenciária Nelson Hungria”, afirma o defensor.
Durante a manhã, Bruno entrou no Fórum Pedro Aleixo, em Contagem, na Grande BH, e permaneceu quieto. Com uma bíblia nas mãos, chegou a chorar. Para Arteiro, o ex-atleta está sendo orientado pela defesa. “ É pura estratégia dele, porque antes estava chegando rindo, levantava a cabeça como um guerreiro. Ele achava que estava com tudo, mas agora recebeu nova orientação dos advogados para baixar a bola dele”, comenta.
Julgamento
Arteiro diz que a decisão da defesa do Bruno de dispensar todas as testemunhas arroladas não vai atrapalhar na decisão dos jurados. O assistente de acusação afirmou que a promotoria também não precisaria ouvi-las. “Ouvir testemunhas em plenário é muito perigoso, eu nunca gostei disso, mas o promotor quer. Então seja feita a vontade dele”, afirmou.
Depois do intervalo, a juíza Marixa Fabiane Lopes, que preside o julgamento, começou a ouvir a primeira testemunha de acusação. Trata-se da delegada Ana Maria Santos, que comandou a fase inicial do inquérito da polícia sobre o desaparecimento e morte de Eliza.
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