sábado, 16 de fevereiro de 2013

Ypiranga começa enteder que tem uma Equipe muito fraca para desputa o Pernambucano e busca reforços

Enquanto Beto e Elivelton chegam, quem esta de saída é o lateral-esquerdo Anderson Peixe, os motivos não foram revelados.

O Ypiranga enfrentará neste domingo (17), a equipe do Petrolina, às 16h, no Estádio Otávio Limeira Alves.


.

.Postado Por Ney Lima

Novas peças no Ypiranga


Meia: Beto (Fotos: Elivaldo Araújo)
Com apenas uma vitória no campeonato e cinco pontos ganhos em seis jogos disputados, o Ypiranga buscará nos próximos jogos a reabilitação no campeonato, e para isso dois reforços com experiência chegaram esta semana no Estádio Otávio Limeira Alves.

Se o meio de campo não esta conseguindo chagar ao ataque, para este setor a diretoria contratou Beto que poderá ser a solução. Em seu currículo consta passagem pelo futebol argentino (San Lorenzo), suíço (Sion), grego (Ergotelis) e o futebol português (Paços Ferreira e Benfica), seu último clube foi o Alecrim do Rio Grande do Norte.

No setor de ataque, se o problema é gol, na manhã deste sábado (16), chegou para reforçar a máquina o atacante Elivelton, que buscará a titularidade na equipe. O centroavante tem 31 anos e o que chama atenção no atleta é sua estatura com 1,92 cm. O mesmo começou a carreira no Cerro Porteño, do Paraguai, já teve passagens por Brasil de Pelotas, Futebol Português (Naval e Sporting Covilha), Al-Wahda da Jordânia, e futebol Uruguaio, seu último clube foi o Avenida, do Rio Grande do Sul.

Os novos reforços chegaram e foram direto participar dos treinamentos.

Atacante: Elivelton


Além de todos os limites da violência no futebol



Morte em confronto de torcidas organizadas em 2013
Morte no futebol. Morte ao futebol.
A primeira vez que o futebol pernambucano viveu isso foi em 20 de março de 2001, num confronto entre integrantes da Torcida Jovem e da Fanáutico.
Numa briga generalizada no Túnel Chico Science, próximo à Ilha do Retiro, Daniel Ramos da Silva, de 17 anos, levou dois tiros, sendo um no peito e outro na cabeça. O jovem, integrante da Jovem, Ainda foi socorrido no Hospital da Restauração, mas não resistiu.
Aquela foi a primeira morte atrelada de forma direta à violência no futebol pernambucano.
Doze anos depois, mais um duro episódio, trazendo à tona pela enésima vez a cruel realidade da insegurança dos jogos no estado.
Antes e depois das partidas, nas imediações. Parece não haver mais tolerância alguma pelo fato de outro cidadão estar vestido com a camisa de um clube diferente.
Desta vez, papéis invertidos na vítima.
Lucas de Freitas Lyra, 19 anos, da Fanáutico, levou um tiro na nuca em um confronto envolvendo as mesmas uniformizadas de doze anos atrás, sendo socorrido em estado grave ao mesmo hospital.
Nesse tempo todo, a formação da tabela local mudou bastante. Até ali era comum jogos no mesmo horário nos três principais estádios do Recife, Arruda, Ilha e Aflitos. Na saída, no máximo a provocação.
Com o aumento sistemático da violência, dos confrontos, assaltos e pedrados, passou a ser liberado apenas dois jogos no mesmo horário. Pouco depois, nem isso. No máximo, dois jogos na capital, desde que fossem realizados em horários diferentes.
Foi o caso desse já fatídico 16 de fevereiro de 2013.
Sport x Campinense às 16h e Náutico x Central às 19h.
Entre o fim do jogo na Ilha e o apito inicial nos Aflitos, uma hora de intervalo. Foi o suficiente para o estrago. Na dispersão da maior uniformizada rubro-negra, o simples trajeto de um ônibus pela Avenida Rosa e Silva foi suficiente para provocações, agressões e o tiro.
De Daniel Ramos a Lucas Lyra, o futebol pernambucano ruiu, com uma violência sem limite.
Fim das organizadas? Mais policiamento? Mais investigação? Ações no Ministério Público?
Chegou a hora da voz da principal autoridade do estado entender que essa situação há muito foge do campo esportivo.
É questão de segurança pública, governador. De todos.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário