Olimpiadas

07/08/2012 05h24- Atualizado em 07/08/2012 08h36

Musa paraguaia, Leryn Franco chama atenção em Londres, mas é eliminada

Sem boa marca em eliminatória, beldade do lançamento de dardo se despede das Olimpíadas. Brasileira também não avança para a final

Por GLOBOESPORTE.COMLondres, Inglaterra

1 comentário

Um colírio para os olhos desfilou graça no Estádio Olímpico de Londres. Eleita a mulher mais sexy do mundo em 2010 por uma revista americana, a paraguaia Leryn Franco teve uma rápida participação pelas Olimpíadas de 2012. Na fase eliminatória do lançamento de dardo, a ''Larissa Riquelme'' do atletismo, que competiu com os cabelos arrumados e o rosto maquiado, não conseguiu uma boa marca (51,45m) e ficou fora da final.

Leryn Franco ficou fora na final do lançamento de dardo nas Olimpíadas de Londres (Foto: Reuters)

Em sua primeira tentativa, Leryn conseguiu a marca de 51,45m. Na segunda chance, ela não conseguiu concluir. Em sua terceira e última oportunidade, ela lançou para apenas 49,72m.
Brasileira não avança
Laila Ferrer também não conseguiu uma vaga na final da prova. Única representante do país no lançamento de dardo, a melhor marca da brasileira em Londres foi de 58,39m, insuficiente para seguir na briga por uma medalha.

Laila Ferrer não conseguiu uma vaga na final de
sua prova (Foto: Wagner Carmo / Cbat)

Em sua primeira tentativa, ela conseguiu apenas a marca de 51,66m. No segundo lançamento, melhorou, chegando aos 52,61m. A melhor marca (58,39m) só foi alcançada na última tentativa e, mesmo assim, não foi o bastante para classificá-la.
- Eu não vi muito, não olhei. Essa marca não dá para avançar, mas estou feliz por pelo menos ter me aproximado da minha melhor marca. Eu esperava ter feito porque vinha fazendo treinos bons. Não estou triste. O esporte é isso. Frio não atrapalhou porque estou acostumada a treinar no frio. Eu que fiquei um pouco lenta - disse Laila Ferrer, após a prova, ao SporTV.
A melhor marca da prova ficou com Barbora Spotakova, da República Tcheca, com a marca de 66,19m.07/08/2012 06h18- Atualizado em 07/08/2012 06h18

Aos 27 anos, chinês derrotado por Arthur Zanetti anuncia aposentadoria

Medalhista de prata nas argolas, Yibing Chen disse sentir-se amargo, e garante que surgirão novos campeões chineses para substituí-lo na prova

Por Agências de notíciasLondres, Inglaterra

3 comentários

O ginasta chinês Yibing Chen, de 27 anos e o maior nome das argolas nos últimos tempos, com três títulos mundiais e o ouro olímpico em Pequim, em 2008, anunciou sua aposentadoria das competições internacionais depois de ter perdido a medalha de ouro para o brasileiro Arthur Zanetti nas Olimpíadas de Londres.

Yibing Chen parabeniza Arthur Zanetti pela conquista do ouro nas argolas em Londres (Foto: Reuters)

- Acredito que há gente mais brilhante, mais jovem e melhor aparecendo na China. Tenho certeza que após minha aposentadoria haverá outros campeões na China - explicou Chen após a competição, na qual levou a prata.
O campeão olímpico em Pequim-2008 aceitou a nota que recebeu dos juízes (15.800), mas demonstrou ter algumas dúvidas quanto à avaliação do brasileiro Arthur Zanetti (15.900).
- É uma surpresa para mim, e me sinto amargo interiormente - assinalou Chen, que, no entanto, descartou apelar da nota, uma vez que se mostrou de acordo com a nota recebida por ele, e o regulamento não permite pedir uma revisão da pontuação dos rivais07/08/2012 07h35- Atualizado em 07/08/2012 07h35

Top 5: decisivos e bonitos, Marcelo Moreno escolhe gols pelo Grêmio

Centroavante topa desafio do GLOBOESPORTE.COM e faz galeria após golaço diante do Bahia

Por Hector WerlangPorto Alegre

Comente agora

Ser artilheiro do time na temporada, com 16 gols em 34 jogos, é um fato importante. Agora, aliar o caráter decisivo e plástico... só Marcelo Moreno consegue. Depois do terceiro na vitória sobre o Bahia, domingo, o centroavante do Grêmio aceitou o desafio do GLOBOESPORTE.COM: eleger os seus cinco mais desde o começo do ano.

Moreno é artilheiro da temporada com 16 gols (Foto: Lucas Uebel / Grêmio, DVG)

Quatro foram no Brasileirão e um, no Gauchão. Todos com a marca do goleador: um centroavante técnico. Os gols não são de sorte, de rebatida ou oportunismo. São construídos, pensados e muito bem executados.
Então, curte aí.
Grêmio 3 x 1 Bahia - Brasileirão: por cobertura cobertura

“Acho que foi o meu gol mais bonito pelo Grêmio. Elano colocou na frente, eu vi o goleiro saindo. Sou destro, mas treino muito a conclusão com o pé esquerdo. Essa jogada é de precisão. Se você pega mal na bola, sai tudo errado. Consegui tirar do goleiro e marcar o gol. Fiquei muito feliz. O jogo estava difícil, eu tive poucas oportunidades. Graças a Deus fui feliz e corri pra Geral pra comemorar!”

Cruzeiro 1 x 3 Grêmio - Brasileirão: ‘mudança de fase’

“Foi um gol importante pelo momento da nossa equipe. Vínhamos de duas derrotas, era fundamental vencer. O Cruzeiro já tinha criado uma boa oportunidade, se saíssemos atrás, ficaria ainda mais complicado. Fizemos uma jogada coletiva muito boa, o cruzamento do Elano foi perfeito e eu estava bem colocado. Desde lá, foram cinco vitórias em seis jogos.”


Botafogo 0 x 1 Grêmio - Brasileirão: estraga festa

“Mais um jogo fora de casa contra um adversário direto na ponta de cima da tabela. Estreia do Seedorf, clima muito positivo para o Botafogo no Rio de Janeiro. Mesmo assim, fizemos um jogo de equilíbrio, com posse de bola e imposição. O segundo tempo foi duro, mas seguramos até o fim. Nosso pensamento era de conquistar os pontos, sabíamos da importância de um resultado positivo lá. A construção da jogada foi muito boa. Elano lançou para o Zé Roberto, que cruzou de primeira. São jogadores de muita qualidade. Também peguei de primeira, cruzado. Gosto desse gol.”
Grêmio 2 x 0 Flamengo - Brasileirão: a dribles

“Domingo, tempo bom, estádio com público legal, a torcida empurrando, enfim, ideal para um jogo de futebol. A jogada foi muito bacana. Souza passou com força e eu vi que o Kleber estava atrás de mim. Deixei a bola passar e me posicionei mais para frente. O Kleber é muito inteligente e passou entre as pernas do zagueiro. Só que ainda tinha muita gente na frente. Consegui driblar um zagueiro, tirar do goleiro e bater cruzado.”

Grêmio 2 x 2 Inter - Campeonato Gaúcho: contra o rival

“Marcar em clássico é sempre um sentimento bacana, pelo que representa para o clube e para o torcedor. Pênalti é um momento em que tudo para. É só você e o goleiro. Nessa hora vale a tranquilidade e o treinamento. Cada vez mais os goleiros estão estudando os cobradores, se atualizando sobre as cobranças. Bati cruzado e consegui marcar.”
 06/08/2012 18h54- Atualizado em 06/08/2012 20h20

Em jogo dramático, Ricardo e Pedro Cunha são eliminados das Olimpíadas

Irreconhecíveis, brasileiros perdem para alemães Brick e Reckermann por
2 sets 0 (21/15 e 21/19) nas quartas de final e estão fora da competição

Por GLOBOESPORTE.COMLondres

34 comentários

Ricardo e Pedro Cunha se abraçam após a
eliminação nos Jogos (Foto: Getty Images)

Mais uma dupla brasileira se despediu das Olimpíadas de Londres. Após a eliminação de Talita e Maria Elisa nas oitavas, foi a vez de Ricardo e Pedro Cunha darem adeus à competição, ainda nas quartas. Em um dia inspirado, os alemães Brick e Reckermann não deram chances aos rivais. Sem encontrar resistência, eles atropelaram os brasileiros por 2 a 0 (21/15 e 21/19), nesta segunda-feira, e avançaram às semifinais, onde enfrentam os holandeses Nummerdorr e Schuil.
- Eles jogaram muito bem, tiveram um objetivo diferente de saque que deu certo. Tivemos dificuldades no saque, no bloqueio e no ataque, mas fizemos tudo o que podíamos - disse Ricardo, bronze em Pequim-2008 e ouro em Atenas-2004, ao lado de Emanuel.
O companheiro lamentou a derrota e disse que a dupla não reagiu a tempo de reverter o placar, assim como em outros campeonatos. Estreante nos Jogos, Pedro disse que iria brigar por uma medalha no Rio de Janeiro, em 2016.
- Não conseguimos chegar no nível deles e entrar no ritmo da partida. Costumamos brincar que somos o time da virada. A gente já conseguiu reverter várias situações, mas demoramos para reagir dessa vez e mudar a tática. A vitória não veio, mas daqui a quatro anos, a competição é na minha e vou brigar por uma medalha - contou Pedro ao SporTV.
O jogo

Reckermann dá cortada e Ricardo tenta
bloquear, em vão (Foto: Agência AP)

A dupla verde-amarela demorou para se encontrar no jogo e Pedro tinha dificuldades para virar as bolas, enquanto os alemães estavam imbatíveis e abriram seis pontos de vantagem (10 a 4). Irreconhecível, o time só acordou a partir da metade da parcial. Após um belo rali, com mergulhos dos brasileiros para evitar que a bola tocasse na areia e uma pancada no capricho de Ricardo, a dupla deu sinais de recuperação e levantou a torcida local: 14 a 9. Ainda assim, faltava muito para encostar no placar. Brink e Reckermann administraram a vantagem e fecharam a parcial em 21 a 15.
O equilíbrio deu o tom do início do segundo set, com as duas equipes pontuando após a recepção de saque. A Alemanha conseguia defender e finalizar com categoria, enquanto o Brasil ainda encontrava dificuldades no ataque. Reckermann estava com uma pontaria afiada e não desperdiçava as oportunidades, enquanto Pedro se deixou levar pelo nervosismo, voltou a errar e Ricardo não encontrava o tempo certo do bloqueio.
Os alemães forçavam o saque, atacavam com agressividade e ainda exploravam o bloqueio dos brasileiros. Depois de um bom rali, Ricardo bloqueou e Pedro emendou com um contra-ataque fulminante. Mas no lance seguinte, ele parou nas mãos de Reckermann: 14 a 14. A dupla alemã, número 3 do ranking mundial, mostrou eficiência nos contra-ataques e fez 21 a 19.

.