terça-feira, 13 de agosto de 2013

Atlético Mineiro ou qualquer clube médio da Europa. O Palmeiras está fazendo de tudo para se livrar do caríssimo Wesley a partir de agosto. Ele se tornou o ‘Valdivia’ de Arnaldo Tirone…

1ae20 Atlético Mineiro ou qualquer clube médio da Europa. O Palmeiras está fazendo de tudo para se livrar do caríssimo Wesley a partir de agosto. Ele se tornou o Valdivia de Arnaldo Tirone...
Wesley parece que nasceu para constranger presidentes do Palmeiras.
Depois de Arnaldo Tirone, é chegou a vez de Paulo Nobre.
O comandante atual quer negociá-lo de qualquer maneira.
Recuperar grande parte dos R$ 14 milhões investidos em sua contratação.
E também dos R$ 350 mil que recebe de salários a cada 30 dias.
É um tormento para o dirigente saber que seu contrato vai até fevereiro de 2015.
Sua conclusão é simples e os conselheiros mais próximos sabem.
Muito dinheiro para pouco retorno.
Ele conseguiu dar apenas oito assistências e marcou só três gols.
Isso para que foi apresentado como 'craque' pela antiga diretoria.
Aliás, Wesley tem um apelido maldoso no Conselho Deliberativo.
É chamado do "Valdivia do Tirone".
Valdivia serve como referência de mau negócio.
Foram cerca de R$ 24 milhões para recontratá-lo do Al Ain.
Mais R$ 3 milhões só em comissões.
Pura empolgação do ex-presidente Belluzzo em 2011.
Foi o mesmo sentimento que moveu Arnaldo Tirone.
Se Belluzzo sangrou o clube, Tirone expôs o Palmeiras ao ridículo.
Foi convencido que a própria torcida pagaria pelo jogador.
Apelou para o termo em inglês, My Own Player.
Tentou bancar o esperto e implorou aos palmeirenses.
O time precisaria de R$ 21,3 milhões para comprar Wesley.
O preço pedido pelo Werder Bremen era de R$ 14 milhões.
Só que o presidente cobrava todas as taxas: luvas, comissões e salários.
Queria jogar tudo nas costas dos torcedores.
E não daria um centavo a ninguém se ele fosse revendido.
Tirone posava de gênio.
Por isso não teve vergonha de conduzir a campanha.
O Palmeiras assumia publicamente sua incompetência administrativa.
Não tinha dinheiro, mas queria um jogador caro.
Por isso apelava à esmola dos seus torcedores.
2ae Atlético Mineiro ou qualquer clube médio da Europa. O Palmeiras está fazendo de tudo para se livrar do caríssimo Wesley a partir de agosto. Ele se tornou o Valdivia de Arnaldo Tirone...
A resposta foi constrangedora.
Mesmo com campanha em rádio, jornal, televisão.
O retorno foi de pouco mais de R$ 600 mil.
Isso com os dirigentes do 'dando dinheiro'.
Vários companheiros de Tirone resolveram colaborar.
Ofereceram sabendo que a meta não seria atingida.
Os R$ 600 mil são irreais, serviram apenas para disfarçar o fracasso.
Foi vexame internacional.
A imprensa alemã esculhambou com a tentativa do clube brasileiro.
Tirone, para não passar mais vergonha, resolveu comprar o jogador.
Comprometeu ainda mais os combalidos cofres palmeirenses.
Wesley não passa de um atleta com bom potencial.
E mais nada.
Nunca foi um craque.
Seu preço foi altíssimo e a negociação mal conduzida.
Chegou em março de 2012.
Logo na sua quarta partida rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho direito.
Ficou sete meses fora.
Voltou a tempo de jogar no time que foi rebaixado para a Segunda Divisão.
Na reformulação proposta por Paulo Nobre, Brunoro tentou negociar Wesley.
Mas não houve interessados dispostos a bancar seu salário de R$ 350 mil.
Enquanto isso, o clube contratou jogadores promissores e baratos.
Mais do que suficientes para fazer o clube subir para a Série A.
Wesley nunca foi fundamental.
Gilson Kleina pode muito bem se virar sem ele.
Consultado pelos dirigentes, o treinador os deixou à vontade.
Poderia muito bem seguir sem o jogador.
Foi quando surgiu a proposta do Atlético Mineiro.
Cuca o pediu.
Precisa melhorar o time com a perda de Bernard.
E Alexandre Kalil quer levá-lo.
Garante até um aumento para R$ 400 mil ao jogador.
Mais a chance de disputar o Mundial.
O dirigentes quer colocar o atacante Neto Berola na transação.
1siteoficialatletico Atlético Mineiro ou qualquer clube médio da Europa. O Palmeiras está fazendo de tudo para se livrar do caríssimo Wesley a partir de agosto. Ele se tornou o Valdivia de Arnaldo Tirone...
Para amortizar o preço de Wesley.
Só que Brunoro já havia permitido que empresários o oferecessem na Europa.
Para clubes médios da Itália, da Espanha, da França,
A janela para times europeus comprarem jogadores termina no dia 31 de agosto.
Se não fosse por isso, Wesley já teria desembarcado em Belo Horizonte.
O clube espera a melhor proposta.
Mas como tudo no Palmeiras de uns anos para cá é complicado...
Alguns torcedores apaixonados pelo jogador tomaram uma decisão.
Resolveram criar a campanha "Fica Wesley" pela internet.
Já há mais de 5.000 adesões.
No sábado, com o Pacaembu lotado, ele ainda faz um belíssimo gol.
Decidiu a partida contra o São Caetano.
Os pedidos para que continue no clube aumentaram absurdamente.
Nobre e Brunoro nunca irão confirmar isso publicamente.
Mas o gol do jogador só atrapalhou.
A comunhão com os torcedores será quebrada.
Para os dirigentes, Wesley tem de ir embora.
O jogador se mantém neutro.
Só não quer é ganhar menos do que recebe.
Wesley tem tudo para passar para a história do Palmeiras.
Não como um dos maiores jogadores a vestir a camisa do clube.
Isso, não.
Mas pelas campanhas entre os torcedores que constrangeram os dirigentes.
Primeiro a da esmola.
E agora a "Fica Wesley".
Ela acontece na hora errada.
Em que tudo o que o Palmeiras deseja é se livrar de R$ 350 mil mensais.
A consultoria DBO mostra: o Palmeiras tem mais dívidas entre os paulistas.
Ela já chegava a mais de R$ 287 milhões no balanço de 2012.
"As nossas dívidas aumentaram", confessa Paulo Nobre.
Por isso sua determinação em vender Wesley.
Alexandre Kalil só está esperando pelo final do mês.
Chegou um recado à cúpula palmeirense.
Um pedido para que não escale o volante na Copa do Brasil.
Os jogos contra o Atlético do Paraná são nos próximos dias 21 e 28.
Esse é o único impasse.
Porque se depender da diretoria, o resto está decidido.
Wesley está fazendo as últimas partidas pelo clube.
Em setembro os seus caros salários não serão pagos mais pelo Palmeiras.
Ou pelo Atlético ou por um clube médio da Europa.
E não adiantará campanha de torcedor agora.
Como foi inútil o inesquecível pedido de esmola.
Wesley é mesmo o 'Valdivia de Tirone'...
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Acabou a paciência dos conselheiros do São Paulo com Paulo Autuori. Por puro medo do rebaixamento. Mesmo com Juvenal e com Ceni como escudos, Autuori já se sente pela primeira vez pressionado. Seus números são fracos demais…

1efe4 Acabou a paciência dos conselheiros do São Paulo com Paulo Autuori. Por puro medo do rebaixamento. Mesmo com Juvenal e com Ceni como escudos, Autuori já se sente pela primeira vez pressionado. Seus números são fracos demais...
Os números são assustadores.
O São Paulo é o penúltimo colocado no Brasileiro.
Nos 12 primeiros jogos apenas nove pontos conquistados.
Nada menos do que 36 seriam possíveis.
O Corinthians quando foi rebaixado em 2007 conquistou 17 pontos.
O Palmeiras, no ano passado quando caiu pela segunda vez, tinha dez pontos.
O Vasco em 2008 tinha 15.
O Grêmio, em 2004, 14.
O mandato de Juvenal Juvêncio terminará em abril de 2014.
Rogério Ceni encerrará a carreira em dezembro.
Os dois não querem ter a marca do rebaixamento ao final de suas trajetórias.
Ambos sabem que não há a menor condição para a volta de Muricy Ramalho.
O grupo político que apoia Juvenal racharia de vez.
O vice Leco não deixa dúvida sobre essa situação.
No dia em que Muricy pisar de volta ao clube ele deixa de apoiar Juvenal.
Por isso todo Rogério e o presidente precisam apoiar ao máximo Paulo Autuori.
"É com ele que o time vai até o final do meu mandato", disse o presidente a conselheiros.
Justamente do Conselho Deliberativo surgem as reclamações.
A postura de Autuori é considerada zen demais para o momento.
Sem palavrões, socos na mesa.
Apenas a conversa baixa, sem se alterar.
Como se nada de grave estivesse acontecendo.
E está.
Adalberto Baptista deixou como herança a estúpida excursão para a Europa.
Viagem para a Alemanha e Portugal, quando o destino final era o Japão.
Obrigou o time a jogar a cada dois dias.
Jogou parte do seu prestígio internacional na lata do lixo.
Foi lanterna na Copa Audi.
Perdeu o torneio oficial da Fifa, o Suruga, para o Kashima.
Ganhou apenas do Benfica.
Prejudicou sua imagem no exterior por R$ 5 milhões.
E atrapalhou o trabalho de Autuori.
A excursão virou o escudo para números fraquíssimos do treinador no Morumbi.
São seis jogos.
Um empate contra o desinteressado Corinthians no Pacaembu.
E cinco derrotas.
Ganhou um mísero ponto.
No Vasco ele já vinha mal.
Havia conquistado sete pontos em seis jogos.
1siteoficialvasco Acabou a paciência dos conselheiros do São Paulo com Paulo Autuori. Por puro medo do rebaixamento. Mesmo com Juvenal e com Ceni como escudos, Autuori já se sente pela primeira vez pressionado. Seus números são fracos demais...
Com Ney Franco, o time estava melhor.
Havia vencido duas vezes, empatado duas e perdido outros dois jogos.
O Vasco melhorou sem Autuori.
Com Dorival Júnior são três vitórias, dois empates e duas derrotas.
Os primeiros conselheiros com coragem começam a questioná-lo.
Lembrar que seu último título significativo tem oito anos.
Foi campeão mundial pelo próprio São Paulo em 2005.
Havia vencido a Libertadores no mesmo ano.
Pessoas importantes no Morumbi consideram que o time estava pronto no Paulista.
No melhor trabalho de Leão em toda sua carreira.
Mas ele não pôde ficar porque se desgastou com os jogadores.
E surgiu um conveniente convite para "ajudar um amigo" no futebol japonês.
Autuori acumulou frustrações desde então.
Foi assim no Cruzeiro, Grêmio e Vasco.
Passou um ano no Japão, no Kashima Antlers.
E cinco no Catar.
Por lá comandou o Al Rayyan, a Seleção Olímpica e a principal.
Ganhou a Copa do Emir, com o clube catariano em 2010 e 2011.
E só.
Sua postura tranquila demais foi aceita no início no São Paulo.
A Libertadores e o Mundial de oito anos atrás falavam por ele.
Rogério Ceni e Juvenal o tratam como o salvador.
Têm a certeza que o caminho para escapar do vexame está com Autuori.
Tanto que o presidente decidiu lhe dar carta branca de verdade.
Não pela metade como fez com Ney Franco.
Foi assim que o técnico decidiu afastar Lúcio.
Ele avisou o presidente que a decisão é definitiva.
"Este assunto é página virada para mim."
O treinador não o perdoou o questionamento por deixar o time.
A discussão foi em frente a outros jogadores.
Autuori percebeu que se abaixasse a cabeça perderia o comando.
E fez do veterano zagueiro seu exemplo.
Improvisou Rodrigo Caio na derrota para a Portuguesa, mas não deu nova chance a Lúcio.
Com Paulo Henrique Ganso, o treinador fez o que Ney Franco sonhava.
Falou abertamente que ele é reserva do time.
Se não reagir, lutar, se enquadrar no ritmo veloz do time, banco.
Juvenal não abriu a boca ao ver rejeitado o jogador que custou R$ 24 milhões.
1ae19 Acabou a paciência dos conselheiros do São Paulo com Paulo Autuori. Por puro medo do rebaixamento. Mesmo com Juvenal e com Ceni como escudos, Autuori já se sente pela primeira vez pressionado. Seus números são fracos demais...
Mas depois de dar tanto apoio, o presidente e a diretoria querem resultados.
Cada jogo terá a pressão de uma decisão.
A diretoria exige o São Paulo fora da zona do rebaixamento o mais rápido possível.
Está disposta a fazer mais sacrifícios pelo time, por Autuori.
Usar a velha estratégia de clubes pequenos ameaçados pelo rebaixamento.
Abaixar o preço dos ingressos.
Mas exige vitórias.
A meta é ousada.
Pelo menos sete pontos nos três próximos jogos.
Vitória contra o Atlético do Paraná na quinta, empate diante do Flamengo no Rio.
E mais três pontos contra o Fluminense, de novo no Morumbi.
Autuori garante que, com tempo para treinar, esses sete pontos são possíveis.
Antes do trabalho no campo, tem apelado a muitas conversas com o elenco.
Ele sabe ter nas mãos um grupo inseguro, sem confiança e muito pressionado.
E com uma calma irritante apela para conversas que lembram livros de autoajuda.
Parte da diretoria está perdendo a paciência com sua postura.
Mostram nos números que não funciona.
Mas Juvenal rebate que, mesmo com fala mansa, Autuori age.
Ele está a ponto de confirmar Osvaldo como o novo reserva do time.
O atacante não consegue marcar um gol desde fevereiro.
O treinador gostou muito de Aloísio e Luís Fabiano contra a Portuguesa.
Assim como a entrada de Ganso no Canindé.
Rodrigo Caio é o seu coringa e deverá ser o lateral, com a suspensão de Douglas.
Autuori conversou com Juvenal e acalmou o presidente.
Garantiu que não há a menor chance de o São Paulo ser rebaixado.
O presidente repassou a conversa aos conselheiros.
Mas a maioria deles está assustada.
Com amigos no Corinthians e no Palmeiras dizem que o caminho está o mesmo.
E por isso não vão se acomodar e passarão a cobrar Autuori.
A partir da partida de quinta, contra o Atlético Paranaense, a vitória é obrigatória.
Se o time não reagir no Morumbi, seu discurso zen não adiantará no Conselho Deliberativo.
Por mais que Juvenal ainda domine o clube, as derrotas do time são seu ponto fraco.
Por isso está dando todo o apoio possível e acreditando no treinador.
Mas vai cobrar para valer nesta quinta-feira.
Inteligente, Autuori sabe que não há mais espaço para erros.
Ninguém nem fala em Libertadores, títulos.
A meta é sobreviver na Série A.
Pela primeira vez desde que voltou, o técnico está pressionado.
A ameaça de rebaixamento é real...
(Este é o meu post de número quatro mil no R7.
A audiência do blog está excelente.
Quero agradecer o apoio, a confiança.
E, principalmente, a paciência do leitores, meus cúmplices.
Grande abraço aos amigos.
E aos inimigos.
Cosme Rímoli...)
2ae8 Acabou a paciência dos conselheiros do São Paulo com Paulo Autuori. Por puro medo do rebaixamento. Mesmo com Juvenal e com Ceni como escudos, Autuori já se sente pela primeira vez pressionado. Seus números são fracos demais...

Não bastassem o presidente, conselheiros e a torcida, agora o flamenguista Luxemburgo começa a ser rejeitado pelos jogadores. Sua passagem nas Laranjeiras pode ser menor do que os meros cinco meses de contrato. A decadência é impressionante…

1reproducao12 Não bastassem o presidente, conselheiros e a torcida, agora o flamenguista Luxemburgo começa a ser rejeitado pelos jogadores. Sua passagem nas Laranjeiras pode ser menor do que os meros cinco meses de contrato. A decadência é impressionante...
É uma das situações mais surreais do futebol brasileiro.
O presidente do Fluminense, Peter Siemsen, não queria Vanderlei Luxemburgo.
Assim como as mais importantes torcidas organizadas.
A grande maioria dos torcedores comuns também o rejeitam.
Ele só está no clube porque o mecenas Celso Barros exigiu.
O presidente da Unimed é quem banca grande parte do futebol do clube.
Paga os atletas mais caros, viabiliza a manutenção de um grande elenco.
O clube fechou 2012 devendo R$ 415 milhões.
Não há de onde retirar recursos.
A Unimed também fechou as torneiras.
Houve uma retração.
O mecenas Celso Barros não é mais tão generoso.
Mas sem ele, o futebol travaria.
Não há de onde tirar grande parte dos R$ 6 milhões da folha salarial do time.
Fred, Rafael Sóbis, Deco...
Diego Cavalieri, Jean, Carlinhos, Wagner e Luxemburgo são muito caros.
Wellington Nem e Thiago Neves foram embora.
Com sua parte na venda, o Fluminense manteve o salário dos seus jogadores em dia.
Mas não teve condições financeiras para contratar.
A grande vitória de Siemsen foi acertar o uso do Maracanã.
Fechou acordo com o consórcio de Eike Baptista.
Não pôde fazer nada em relação a Luxemburgo.
Ele e Celso queriam a saída de Abel.
Viram que ele se tornou amigo demais dos atletas.
Seus gritos não mais davam retorno.
Divergiram frontalmente na escolha do substituto.
Peter queria de qualquer maneira Ney Franco.
E Celso, Luxemburgo.
O dinheiro do mecenas acabou falando mais alto.
O decadente treinador já estava abalado.
Havia acabado de ser mais uma vez demitido.
Desta vez do Grêmio.
Desde 2005 ele tem sido mandado embora dos clubes onde passou.
Fracassou no Palmeiras, Santos, Atlético Mineiro, Flamengo e Grêmio.
Fora o vexame internacional que deu no Real Madrid em 2005.
São fracassos em cima de fracassos.
Multas rescisórias em cima de multas rescisórias.
Não bastasse tudo isso, há sua enorme ligação com o Flamengo.
Ele confirma que o sonho de sua vida é presidir o clube que ama.
Torcedores e conselheiros do Fluminense prestaram toda a atenção ao treinador.
Que abandonou os ternos importados.
Mas nada ele faz por acaso.
Fechou contrato com a Nike.
E precisa usar os agasalhos e camisetas da Adidas com o logotipo da Unimed.
Luxemburgo sabia que estava na alça de mira.
E procurou cumprir o seu papel.
Xingou, cobrou, incentivou, reclamou, protestou.
E fez o que se acostumou.
Perdeu o clássico contra o seu time de coração.
Os jogadores já estavam muito irritados com a cobrança da torcida.
O atual campeão brasileiro está naufragando no Brasileiro.
O que estava ruim, Luxemburgo deixou pior.
Fez com maestria algo que desenvolveu nos últimos anos.
E que cansou de criticar no seu início de carreira.
Repassou a culpa para a derrota no Fla-Flu para os seus jogadores.
“Tem de ralar o rabo no chão e se sacrificar.
Não quero saber do passado do Fluminense, quero pensar o futuro."
O recado foi claro.
Os jogadores não vibraram como deveriam no jogo.
A equipe foi mal demais, dominada pelo rival.
O técnico se eximiu da culpa.
A repassou ao time.
As lideranças, como Fred, Edinho, Cavalieri não gostaram da postura do treinador.
Por sorte, Fred viajou para integrar a Seleção Brasileira na Suíça.
Ele adorava Abel exatamente por não cobrar o grupo pela imprensa.
1reproducaotwitter Não bastassem o presidente, conselheiros e a torcida, agora o flamenguista Luxemburgo começa a ser rejeitado pelos jogadores. Sua passagem nas Laranjeiras pode ser menor do que os meros cinco meses de contrato. A decadência é impressionante...
Mas o clima já está pesado nas Laranjeiras.
A campanha é péssima no Brasileiro.
Está em 14º lugar com apenas 14 pontos em 13 jogos.
Longe do 'projeto do professor' que é levar o time de volta à Libertadores.
Ou ao título do Brasileiro.
Luxemburgo tem um contrato de risco.
De apenas cinco meses.
Se não recuperar o Fluminense será novamente demitido.
Talvez nem complete os 150 dias.
E isso ele não quer.
Por isso tratou de desviar a culpa aos jogadores.
Eles estariam mal acostumados com o ex-treinador e amigo de todos, Abel Braga.
Esse é o discurso que Luxemburgo tenta impor nas Laranjeiras.
Há uma evidente rejeição às suas palavras, suas atitudes.
Já começou a perder o elenco.
O apoio das torcidas organizadas nunca teve.
Há um enorme inconformismo por ter um rubro-negro apaixonado comandando o time.
Conselheiros também vão na mesma linha.
Assim como Peter Siemsen.
Mas todos suportam por enquanto, para o bem do clube.
Só que as Laranjeiras já virou uma panela de pressão.
Em tempo recorde para Luxemburgo.
Ele já criou inimigos poderosos.
Em caso de nova derrota na quarta contra o Corinthians, tudo ficará mais exposto.
O clima é péssimo.
Para melhorar as finanças, a Libertadores de 2014 ou a conquista da Copa do Brasil.
Das duas uma.
A eliminação para o Goiás nas oitavas de final poderá custar o emprego de Luxemburgo.
Ele tenta fazer de conta que não sabe que já está completamente ameaçado.
A torcida organizada já foi para as Laranjeiras protestar hoje.
A decadência de Luxemburgo é impressionante...
1efe3 Não bastassem o presidente, conselheiros e a torcida, agora o flamenguista Luxemburgo começa a ser rejeitado pelos jogadores. Sua passagem nas Laranjeiras pode ser menor do que os meros cinco meses de contrato. A decadência é impressionante...

“Em 2017, eu saio da cadeia. E volto para o futebol aos 31 anos. A minha carreira não acabou. Quando sair daqui, não vai faltar lugar para eu jogar.” Bruno, condenado a 17 anos e seis meses, pelo assassinato de Eliza Samudio…

1ae18 “Em 2017, eu saio da cadeia. E volto para o futebol aos 31 anos. A minha carreira não acabou. Quando sair daqui, não vai faltar lugar para eu jogar.” Bruno, condenado a 17 anos e seis meses, pelo assassinato de Eliza Samudio…
Marcelo Rezende, Alessandra Mendes e Fernando Zuba fizeram entrevista exclusiva com Bruno. Marcelo para a TV Record. Alessandra e Zuba ao jornal Hoje em Dia, de Minas Gerais. Foram quase duas horas de conversa na Penitenciária Nelson Hungria, em Nova Contagem. Negociaram a entrevista por mais de um ano.
É constrangedora a situação do ex-jogador, que se ilude com a possibilidade de voltar a jogar até pela seleção brasileira. Talvez seja uma das maneiras que descobriu para continuar vivo. Por seu envolvimento no assassinato de Eliza Samudio, foi condenado a 17 anos e meio em regime fechado. A decisão da Justiça saiu no Dia Internacional da Mulher.
A entrevista publicada no jornal Hoje em Dia é pesada, tensa. Revela as entranhas e as consequências de um crime bárbaro. A brutal estupidez em lidar com uma situação que fugiu do seu controle. A gravidez da amante. E depois, o reconhecimento do filho e o pagamento de uma pensão. O crime aconteceu em 2010, quando jogava no Flamengo e estava apalavrado com o Milan. Com chances até de defender a seleção brasileira.
Bruno sonha com a liberdade provisória em 2017. Terá 31 anos na época. Na sua cabeça uma bola idade para goleiro. Rogério Ceni é um bom exemplo, titular absoluto do São Paulo com 40 anos. Por isso repele ser um ex-jogador. "Tenho atuado em peladas na cadeia. Mantenho a forma como atacante. Volto ao futebol com 31 anos. A minha carreira não acabou. Propostas não faltaram. Como a do Boa (clube mineiro que está na Segunda Divisão do Brasileiro). Quando sair daqui não vai faltar lugar para eu jogar", garantiu a Fernando Zuba.
Do que sente mais saudade hoje?
Da família. Quando você está no sistema, se sente um pouco sozinho, sente saudade das coisas que antes não dava valor. Quando está numa situação como essa, a coisa mais importante é a família. Sinto muita falta das minhas filhas, esposa e mãe.
E o futebol?
O futebol sempre foi um sonho, desde criança. Sinto muita saudade da torcida gritando meu nome, do Maracanã e do Mineirão lotados. Mas eu acho que trocaria tudo isso pela família.
Quando você viu que passou de ídolo do futebol a detento número 326944, como foi sua reação?
As lágrimas que caem no rosto já explicam tudo. No começo eu estranhei muito, porque de ídolo a um presidiário, você chegar em uma cela escura, fria, tendo que passar a comer uma alimentação que não é boa. Acostumar, jamais, mas se adaptar é muito difícil. No começo eu pensei em várias situações dentro da minha cela, num lugar onde o preso paga o seu castigo, fica em observação durante 15 dias. Só nesse lugar eu fiquei dez meses (chora).
Como foi o período de isolamento nesses dez meses?
Eu tentei uma vez o suicídio. Pendurei um lençol na janela, pedi perdão a Deus, primeiramente, sem saber do mal que eu estava fazendo à minha vida e não ia ser perdoado nunca, e pulei no lençol. Fiquei pendurado ali por 10, 15 segundos, mas arrebentou e eu caí no chão. Olhei para um lado e pro outro, naquela cela escura, e vi a minha Bíblia e pensei: ‘Meu Deus, o que eu estou fazendo comigo? Eu tenho filhos lá fora, uma vida imensa pela frente, não vou fazer isso’. Hoje eu vivo pelos meus filhos, mulher e mãe. Eu tenho certeza de que eu sou, depois de tudo isso, uma pessoa melhor, um filho melhor, um pai melhor e um marido melhor. Então, vou dar o meu melhor para todas elas.
Você confirma que Ingrid chegou a estar grávida e perdeu a criança?
Você poderia ser pai de novo?
Eu não conversei ainda com a minha mulher, mas é tudo o que eu quero na vida. É uma coisa que nós, na verdade, ainda estamos superando.
Você trabalha na cadeia?
Tendo a oportunidade de trabalho. O que eles colocarem para poder fazer, eu faço. Hoje faço de tudo um pouco. Eu gosto tanto de futebol que costuro bola (ri), faço artesanato. Se tem alguma coisa para ser feito, como o projeto de uma vassoura, eu faço também, não tem problema. Eu não tenho vergonha nenhuma. Já trabalhei na faxina, na lavanderia. Tendo a oportunidade, eu trabalho.
O que a cadeia mudou no Bruno?
Eu acho que não precisa de muito para ser feliz. Você pode viver com o básico, com as coisas mais simples, com as coisas que, às vezes, as pessoas lá fora não enxergam, que é o amor. Então, hoje eu sou uma pessoa melhor, sou um ser humano melhor.
Se você tivesse que, nesse Dia dos Pais, que é quando a matéria será publicada, mandar um recado para Bruninho, qual seria?
Se ele estivesse aqui do meu lado eu ia poder, pelo menos, abraçá-lo e pedir perdão. Mas, com certeza, esse momento um dia há de chegar e eu preciso só de uma oportunidade para poder olhar nos olhos dele e dizer que, independentemente do que aconteceu, que ele me perdoe. E que eu possa abraçá-lo, que eu possa dizer que o amo, que ele me dê a oportunidade de tentar explicar tudo que aconteceu realmente, não o que foi veiculado, o que está dentro desse processo.
E se ele te perguntar onde está o corpo da mãe dele?
O que você vai dizer?
Eu até peço, nesta oportunidade que estou tendo, que entreguem os restos mortais para que possam dar um enterro digno para esta pessoa. Mas é uma coisa que eu não posso fazer, não está na minha mão. Gostaria de poder fazer isso até por tudo. Eu acho que seria pelo meu filho, pela família dela, pela minha família. Seria importantíssimo nesse momento. Mas não está nas minhas mãos, eu não tenho esse conhecimento. É isso que eu ia tentar explicar para ele.
E se ele perguntar por que você sabia que a mãe dele estava morta e não quis contar para ninguém?
Como vai explicar?
É como tentar explicar pro mundo todo, mas sempre vai cair na mesma pergunta. Então, não tem como explicar. É tentar explicar para ele: ‘No dia que você for da minha idade, você estiver na fase de adolescente e tiver grandes responsabilidades, tome cuidado, olhe com quem você vai andar, as amizades, tome conta da sua vida’. Tentar orientá-lo, porque isso não tem como explicar, não tem jeito. Eu tive medo, tentei proteger alguém... Enfim, não tem como, é difícil.
E por que você não fez até hoje o teste de paternidade?
Eu estou aqui, qualquer material que for preciso para fazer esse DNA eu faço. Só que lá no início faltou oportunidade. Então, mesmo sem fazer o exame, eu vou assumir a criança, porque ela não tem culpa de nada. Mas, por que fazer o DNA agora? Se for meu filho mesmo, ótimo. Já registrei, já considero e tenho sentimento de pai pela criança. Se não for, o sentimento não vai mudar.
Você se sente culpado pela morte de Eliza?
De certa parte, sim. Eu poderia ter feito alguma coisa e não fiz. Se eu tivesse naquele momento no Rio, depois daquela agressão que teve do menor, se eu tivesse ali tomado a iniciativa, falado: ‘Ninguém vai viajar aqui não, vai ficar aí, não concordo’. Se eu tivesse agido ali, eu não teria deixado acontecer. Mas eu fui deixando as coisas acontecerem e simplesmente fechei os olhos até achegar a esse ponto. Ali eu tinha que ter feito uma intervenção. Eu não mandei matar a Eliza, não mandei. Isso eu afirmo. Agora, você sabia? Sabia sim. Mas eu não mandei matar a Eliza.
1cbf2 “Em 2017, eu saio da cadeia. E volto para o futebol aos 31 anos. A minha carreira não acabou. Quando sair daqui, não vai faltar lugar para eu jogar.” Bruno, condenado a 17 anos e seis meses, pelo assassinato de Eliza Samudio…
Se você tivesse que dizer o momento em que errou, qual seria esse momento?
O erro faz parte da vida, principalmente quando a pessoa é muito jovem, quando pensa que nada pode acontecer a ela e que é dona do mundo e intocável. Talvez o meu maior erro nessa situação foi a minha personalidade forte, achar que podia tudo.
Como você conheceu a Eliza Samudio?
Eu a conheci na festa de um amigo. Todos sabem disso. Só fiz sexo com ela uma vez, questão de 15 ou 20 minutos. E a festa é mais ou menos isso, com garotas de programa, sexo e bebidas.
Quando foi que ela passou a te procurar?
Três meses depois, Eliza me ligou no hotel onde eu estava concentrado dizendo que queria conversar. Eu disse que não tinha nada para conversar com ela. Mas ela insistiu, dizendo que, se eu não conversasse, toda a imprensa ficaria sabendo. Até acreditei que havia pegado uma doença. Deixei a delegação ir embora pra conversar com ela. Foi quando Eliza falou que estava grávida. Naquele momento bateu um desespero, pois eu tinha saído de um casamento conturbado e já tinha duas filhas. Eu queria sumir. Como eu ia explicar isso para minha noiva? Tentei manter tudo em sigilo, em silêncio. Se eu não desse dinheiro, ela ameaçava fazer um escândalo. Eu sempre tentava apaziguar a situação, dizendo que ela não precisava fazer aquilo, pois, se realmente eu fosse o pai, ela teria todos os recursos e estrutura necessários para cuidar da criança. A nossa briga começou assim e foi daí que o Macarrão, que era uma pessoa de confiança, tomou a frente de toda a situação.
Você pode explicar a sua amizade com Macarrão?
Primeiro, não existe esse negócio de gay. Isso é uma fantasia que veio do meu antigo advogado e eu não sei de onde ele tirou essa ideia. Eu sempre frequentei a casa dele (Macarrão) desde muito novo, e ele me ajudou bastante. Uma pessoa guerreira que veio de baixo, assim como eu. Tivemos uma infância difícil. A amizade cresceu tanto que nós chamávamos um ao outro de irmão. Mas ele tinha ciúmes ao ponto de se intrometer demais na minha vida.
E a tatuagem que ele tem nas costas?
A frase que ele fez, e foi muito questionada durante o processo, é de uma música: ‘devido à amizade nem mesmo a força do tempo irá destruir, somos verdade, quero chorar o teu choro, quero sorrir teu sorriso, valeu por você existir, amigo’. É uma música. Ele queria escrever essa música nas costas em relação à nossa amizade. Isso aí foi bem antes. Tem gente que faz o Rogério Ceni no braço, tem gente que faz o São Marcos. São grandes goleiros. E ele fez uma música em relação à nossa amizade.
Mas Macarrão te acusou de ser o mandante da morte de Eliza...
É uma situação difícil de explicar. Isso me surpreendeu. Eu não sei por que ele falou isso. Volto a dizer: eu jamais iria mandar matar uma pessoa. Isso foi uma coisa que partiu dele. Mas se eu contasse a verdade, eu estaria jogando o meu irmão na boca do leão.
Valeu a pena ter jogado tudo pro alto pra defender seu amigo?
Não tem como responder assim. O que eu posso pegar de aprendizado é que deu pra rever os meus conceitos, rever a amizade. Enfim, eu amadureci e aprendi muito com tudo o que aconteceu.
E qual é a sua verdade sobre o caso?
A verdade é que eu não mandei matar a Eliza, e desde o começo eu sabia que ela tinha sido morta. Ela foi agredida no Rio, tinha um corte bem pequeno na cabeça. O Macarrão falou que tinha sido o meu primo. Mas ela nunca foi agredida na minha presença e nunca esteve privada de liberdade. Foi nesse mesmo dia que eu dei uma surra no meu primo, o Jorge, porque um homem jamais deve bater em uma mulher.
Você disse que um homem não deve bater em uma mulher, mas foi o Macarrão que matou Eliza?
Não tenho como falar, pois não foi nada na minha presença. Não tem como eu falar se foi o Macarrão que matou a Eliza. Pelo que eu conheço do Luiz Henrique, eu acho que ele não teria coragem.
Como foi a morte de Eliza e quem participou?
No dia do crime, Macarrão, meu primo, Eliza e Bruninho saíram de carro do sítio. Macarrão voltou só com o menino e eu vi que tinha acontecido alguma coisa. O Macarrão disse que nunca mais poderia chamá-lo de “bundão”, que ali estava o meu filho para que eu pegasse e cuidasse. Eu me desesperei, tive medo da situação. Não precisava chegar naquele ponto. Aí caiu a ficha.
O que o seu primo contou sobre a morte?
Ele contou que foi uma coisa muito esquisita. Que chegaram numa casa escura, estava tudo muito escuro. Chegou um cara negro, alto, forte e com uma falha no dente. Ele cheirou as mãos de Eliza e perguntou se ela usava drogas. Aí ele amarrou as mãos dela para trás e, depois, o cara cortou o corpo de Eliza. Disse que uma das mãos foi jogada para os cachorros. Aí eu falei: ‘O que é isso?’. Fiquei muito assustado. Aí eu foquei na criança, no Bruninho. Eu estava dizendo pra todo mundo que ele era meu filho. O que eu vou dizer para o meu filho? Que eu mandei matar a mãe dele? Eu tenho muito medo do que pode acontecer, da criação dele. Não quero julgar ninguém, mas se a própria mãe da Eliza não cuidou dela, deixou a Deus dará, o que ela vai plantar no coração dessa criança, se realmente for meu filho?
Em um treino você disse à imprensa: “Ainda vou rir disso tudo”. Como convivia com a morte que você sabia desde o início, mas mentia sobre o assunto?
Por mais que as pessoas possam dizer ‘ele foi frio’, não, eu não fui. Eu estava abatido, muito magro e pareceu nitidamente que era mentira. Só que eu precisava dar uma resposta, falar alguma coisa. Tinha medo de ser preso e já sabia que ia ser preso naquela altura do campeonato. Então, eu comecei a preparar minha família para o pior.
Você conhecia o Zezé e o Gilson? Eles podem ter participado do crime?
Acredito que não. Eu conheci o Zezé antes. Se você for entrar em contato com algum jogador de futebol, você vai ligar pra assessoria dele. Então, todos tinham acesso ao Luiz Henrique. O Zezé era questão profissional ao grupo dos Neguinhos, ao grupo de pagode, à sociedade que eles queriam levar mais adiante. Em relação a essa outra pessoa, o Gilson, eu não posso falar porque não conheço.
A juíza disse, durante o julgamento, que existiam elementos que apontavam sua participação no tráfico de drogas. Você já se envolveu com o tráfico, no Rio ou em Minas?
Será que não existe um preconceito em cima disso aí não, só porque eu saí da favela? Na oportunidade, quando eu estava subindo na vida, nunca passou isso pela minha cabeça. A educação que a minha mãe me deu, a formação, por mais que seja humilde, jamais passou isso pela minha cabeça. Então, não sei se existe um preconceito em cima disso.
Quais são os seus planos quando sair daqui?
Jogar futebol de novo?
Não sei quanto tempo mais eu tenho que ficar aqui. Mas enquanto tiver sangue correndo nas minhas veias, eu vou lutar por isso. ‘Mas você sonha ainda com a seleção brasileira?’. Por que não sonhar? Não paga nada. ‘Você sonha ainda em voltar a jogar futebol profissional?’. Por que não? Tudo depende de você. ‘Você volta ao Flamengo?’. Por que não? Acho que seria uma das coisas mais vitoriosas na minha vida. Mas, se por acaso isso não acontecer, não vou me abater e vou continuar lutando e batalhando no meio do futebol. Acho que eu tenho capacidade para isso. Eu respiro futebol, eu gosto de sentir aquele calor, aquela emoção. Eu acredito nisso.
Você acompanhou a conquista da Libertadores pelo Atlético?
Sim, acompanhei e vibrei. Apesar de ter jogado no Corinthians e no Flamengo, sou torcedor do Atlético. Eu quero parabenizar o time. E principalmente o Alexandre Kalil que trabalhou comigo. É um ótimo dirigente.
E os seus amigos, jogadores do futebol, não o visitam?
Viraram as costas para você?
(Bruno era muito amigo de Vagner Love e Adriano, entre outros...)
Não, ninguém vem me ver. Mas eu entendo. Pessoas públicas não gostam de vir à cadeia. Não tem problema. E vou sair daqui e aí a gente se encontra. Minha carreira não acabou.
2ae7 “Em 2017, eu saio da cadeia. E volto para o futebol aos 31 anos. A minha carreira não acabou. Quando sair daqui, não vai faltar lugar para eu jogar.” Bruno, condenado a 17 anos e seis meses, pelo assassinato de Eliza Samudio…

O egoísmo de Rogério Ceni e de Aloísio custou a derrota ao São Paulo diante da limitada Portuguesa. O time amarga a 19ª colocação. Mergulhado na crise e na zona do rebaixamento…

1gazeta4 O egoísmo de Rogério Ceni e de Aloísio custou a derrota ao São Paulo diante da limitada Portuguesa. O time amarga a 19ª colocação. Mergulhado na crise e na zona do rebaixamento...
O egoísmo foi o responsável por novo vexame do São Paulo.
Rogério Ceni já havia desperdiçado pênalti contra o Bayern.
Há apenas 11 dias.
Está cobrando cada vez pior.
Mas não abre mão das cobranças para aumentar seus recordes.
Aumentar o seu número de gols.
Ainda mais agora, jogando seu último semestre da carreira.
A partida estava empatada no Canindé contra a Portuguesa.
Quando houve uma penalidade para o time de Paulo Autuori.
Ceni saiu do gol.
E fez questão de pegar a bola.
Cobrou pessimamente e facilitou a defesa de Lauro.
Mais egoísta, só Aloísio.
O São Paulo já perdia por 2 a 1.
Quando Ganso bateu falta da direita.
A bola estava entrando quando o atacante quis cabecear.
Percebeu que não alcançaria e meteu a mão na bola.
Com o gesto absurdo não permitiu o gol de empate são paulino.
Tanto egoísmo custou caro.
O São Paulo perdeu para a fraca Portuguesa no Canindé por 2 a 1.
Completou dez jogos sem conseguir uma mísera vitória no Brasileiro.
Está em penúltimo lugar, mergulhado zona do rebaixamento.
Marcou 12 gols e sofreu 16.
Saldo negativo de quatro.
Tem nove pontos em 12 partidas.
Mísero aproveitamento de 25% dos pontos disputados.
É o 19º colocado.
O resultado deixou o clima ainda mais tenso.
Pior do que já estava depois da absurda excursão à Europa e Ásia.
O time voltou ao Brasil fugindo da própria torcida e imprensa na sexta.
Entrando no ônibus do clube em plena pista de Cumbica.
Mas o reencontro estava marcado para hoje.
Em pleno Canindé.
Contra a Portuguesa e seu fraquíssimo elenco.
Era o jogo ideal para a equipe de Paulo Autuori se recuperar.
O treinador foi muito esperto.
Fez justiça e manteve Aloísio, o jogador mais batalhador, combativo da excursão.
E colocou também o protegido da diretoria, Luís Fabiano.
Deixou de fora Osvaldo, que não atravessa boa fase.
Mas seria muito interessante tê-lo escalado.
Velocista, habilidoso, seria ideal contra a lenta defesa de Guto Ferreira.
Mas como não colocar o jogador que custou R$ 20 milhões?
Com Edson Silva e Paulo Miranda contundidos e Lúcio afastado, Autuori teve de improvisar.
Colocou Rodrigo Caio ao lado de Rafael Tolói.
A expectativa era que o São Paulo não teria grandes dificuldades.
O elenco da Portuguesa não despertava preocupação.
O esquema escolhido foi absolutamente ofensivo.
Wellington e Fabrício tinham a missão de apoiar.
Jadson era o cérebro do time.
Lucas Evangelista e Aloísio flutuavam na frente.
E corriam por Luís Fabiano.
Outra vez o veterano foi omisso, improdutivo.
Um peso para o São Paulo.
1fotoarena1 O egoísmo de Rogério Ceni e de Aloísio custou a derrota ao São Paulo diante da limitada Portuguesa. O time amarga a 19ª colocação. Mergulhado na crise e na zona do rebaixamento...
Douglas e Reinaldo deveriam ser pontas.
A estratégia do São Paulo foi traçada para decidir o jogo o mais rápido possível.
Não levou em consideração os contragolpes adversários.
Nem o melhor jogador do Canindé, Diogo.
Na teoria tudo poderia ser perfeito.
Na prática, o São Paulo mostrou os velhos erros.
Impaciência para trocar passes, inseguranças de seus jogadores.
O nervosismo logo tomou conta do time.
Embora limitada, a equipe da Portuguesa percebeu dois pontos.
O descontrole emocional e a frágil marcação do adversário.
E se animou, tomou o controle do jogo no primeiro tempo.
Foi encurralando o São Paulo.
Até saiu na frente do placar.
A simplicidade do lance é revelador.
Em um simples escanteio, Diogo cabeceou livre.
A bola entraria, quando Douglas salvou.
Só que o rebote voltou para Diogo.
E como ele estava dentro da grande área?
Novamente livre.
De pé direito fez Portuguesa 1 a 0, aos 37 minutos do primeiro tempo.
O time de Guto Ferreira poderia até ampliar a vantagem.
Mas foi para o intervalo muito animado.
Voltou diferente.
O time resolveu jogar completamente atrás.
O que se percebeu logo no primeiro lance do segundo tempo.
Encolhida, a equipe chamou o São Paulo para a sua área.
E Lucas Evangelista fez excelente jogada individual e empatou.
Logo aos vinte segundos.
O time de Guto Ferreira havia abdicado de jogar.
Deu o controle da partida ao São Paulo.
A covardia da Portuguesa foi revoltante.
Os jogadores de Paulo Autuori não podiam reclamar de falta de espaço.
A reação poderia ter sido completa aos sete minutos.
Foi quando Moisés derrubou Aloísio.
Rogério Ceni quis cobrar o pênalti.
Não tomou muita distância e facilitou a defesa de Lauro.
Ele já havia defendido uma cobrança de Ceni quando atuava na Ponte Preta, em 2005.
O lance teve um impacto emocional enorme na partida.
Trouxe insegurança ao São Paulo.
E ânimo à Portuguesa.
O time passou a se adiantar, percebeu que a vitória era possível.
E o segundo gol veio em uma bola que sobrou para Diogo.
Ele chutou forte demais, indefensável para Rogério Ceni.
2 a 1 Portuguesa aos 33 minutos.
O gol desesperou o São Paulo.
Outra derrota se desenhava.
Foi quando Aloísio resolveu pensar só nele.
Em uma cobrança de falta de Ganso, a bola entraria.
Mas o atacante esticou o braço e anulou o lance.
Aos 43 minutos do segundo tempo.
E acabou sacramentando mais um fracasso do São Paulo.
O time agoniza na zona do rebaixamento.
Sua torcida está revoltada.
A diretoria agiu muito bem em reforçar os seguranças no Canindé.
Foi uma demonstração de que Juvenal está se acostumando com as derrotas.
O egoísmo de Rogério Ceni e de Aloísio foi responsável pela de hoje.
Por isso, o São Paulo ocupa o penúltimo lugar no Brasileiro.
E se acostumando perigosamente com a zona do rebaixamento...
1ae17 O egoísmo de Rogério Ceni e de Aloísio custou a derrota ao São Paulo diante da limitada Portuguesa. O time amarga a 19ª colocação. Mergulhado na crise e na zona do rebaixamento...

O Corinthians teve contra o Vitória o que faltou contra São Paulo e Santos. Vontade. Queira Tite assumir ou não. Por isso está entre os quatro primeiros do Brasileiro depois de dois anos…

1gazeta2 O Corinthians teve contra o Vitória o que faltou contra São Paulo e Santos. Vontade. Queira Tite assumir ou não. Por isso está entre os quatro primeiros do Brasileiro depois de dois anos...
"Falta de vontade é falta de caráter.
Isso a equipe não tem."
Esse foi o desabafo de Tite na sexta-feira.
Ele não suportava mais as fortes cobranças diante da apatia.
Seu time foi massacrado depois dos empates contra São Paulo e Santos.
Até mesmo conselheiros corintianos ligados a Mario Gobbi estavam assustados.
O treinador percebeu o clima ruim.
Negou para a imprensa.
Mas cobrou seus jogadores.
A pressão deu resultado.
O Corinthians voltou a mostrar disposição a lutar em campo.
O esforço valeu a pena.
Derrotar o Vitória no Pacaembu valeu a volta ao G-4.
A última vez havia sido em dezembro de 2011, ano em que foi campeão.
Empurrado pela torcida, o time teve muita determinação.
Caio Júnior consegue fazer um bom trabalho no time baiano.
Mesmo com um elenco fraco, o treinador consegue compactar a equipe.
Cortar espaço para os adversários.
E tem um contragolpe rápido.
O time marca atrás da linha da bola.
Atua muito perto para seus jogadores terem mais opção de passe.
E também para atrapalhar o adversário que o ataca.
Caio adora apelar para o 4-5-1.
Deixa na frente apenas o argentino Maxi Biancucchi.
Tite perdeu Renato Augusto desgastado.
Sem Guerrero, Alexandre Pato ganhou mais uma chance.
Ele ficou à frente de Romarinho, Danilo e Sheik.
Edenílson e Fábio Santos liberados para atacar como pontas.
Guilherme e Ralf mais à frente.
Ainda mais no início do jogo.
O Corinthians fez o seu tradicional pressing.
A intenção era não permitir o adversário respirar.
Pelo menos nos primeiros 15 minutos.
Como sempre acontece no Pacaembu, quando o time está disposto.
Foi a realidade de hoje.
Tanto foi que bastaram quatro minutos.
E Ralf, sim Ralf, acertou um chute forte da entrada da área.
O goleiro Wilson falhou ao não ir firme para a defesa.
Corinthians 1 a 0.
Foi apenas o seu sexto gol em três anos no Parque São Jorge.
Outra vez gol precoce.
Assim como foi na Vila Belmiro na quarta-feira.
De novo, os corintianos diminuíram drasticamente o ritmo com a vantagem.
A equipe recuou demais.
E começou a dar campo para o adversário baiano.
O Vitória percebia o espaço que tinha.
E começou a forçar cruzamentos para a área.
Cássio não estava outra vez nos seus melhores dias.
Saindo mal, perdendo o tempo da bola.
Mas estava com sorte.
A contratação de Gil foi um achado.
O primeiro tempo ia para o seu final quando Pato chutou para o gol.
Wilson rebateu e Emerson, mais ligeiro, pegou o rebote.
Foi tocado pelo goleiro, pênalti.
Elmo Resende Cunha não marcou porque não quis.
Com certeza soube no intervalo que as imagens da tevê mostravam seu erro.
E compensou.
Logo aos cinco minutos do segundo tempo.
Houve uma disputa entre Alexandre Pato e Mansur.
Caído, a bola tocou no braço do jogador do Vitória.
Lance normal.
Mas o peso de consciência de Elmo Cunha se manifestou.
Ele marcou o pênalti inexistente.
Pato cobrou e fez Corinthians 2 a 0.
Caio Júnior adiantou seu time tentado se salvar da derrota.
O Corinthians teve mais força na marcação.
Não mostrou mais eficiência nos contragolpes por conta de Danilo.
Ele também estava desgastado, esteve perto de ser poupado.
Se não fosse a saída forçada de Renato Augusto, ele não autuaria.
Faltou talento para o elenco baiano para criar chances efetivas.
Era só questão de tempo para o Corinthians conseguir mais uma vitória.
E sentir de novo o gosto de ficar entre os quatro primeiros.
Tite pode falar o que quiser.
2gazeta1 O Corinthians teve contra o Vitória o que faltou contra São Paulo e Santos. Vontade. Queira Tite assumir ou não. Por isso está entre os quatro primeiros do Brasileiro depois de dois anos...
A vontade foi um ingrediente fundamental da vitória no Pacaembu.
Ninguém duvidou do caráter dos jogadores corintianos.
Só que quem acompanhou os clássicos contra Santos e São Paulo sabe.
Um elenco com tantas qualidade andou em campo nos dois empates.
Hoje correu e se impôs diante de um adversário pior.
O que não havia feito nas duas últimas partidas.
Por isso está entre os quatro primeiros no Brasileiro de 2013.
Pelo nível técnico dos rivais, nada mais é do que obrigação.
Se o time tiver gana, raça como teve nos dois últimos anos.
Só isso...
1ae16 O Corinthians teve contra o Vitória o que faltou contra São Paulo e Santos. Vontade. Queira Tite assumir ou não. Por isso está entre os quatro primeiros do Brasileiro depois de dois anos...

Marin está cometendo o mesmo erro de Juvenal Juvêncio. Acreditar que Lula não ajudará Andrés Sanchez na luta pela eleição da CBF. Foi assim que o Morumbi perdeu a abertura da Copa do Mundo para um terreno baldio que virou o Itaquerão…

1ae15 Marin está cometendo o mesmo erro de Juvenal Juvêncio. Acreditar que Lula não ajudará Andrés Sanchez na luta pela eleição da CBF. Foi assim que o Morumbi perdeu a abertura da Copa do Mundo para um terreno baldio que virou o Itaquerão...
"Eu acho que é preciso aperfeiçoar o Morumbi.
Porque não tem sentido.
Você ter um estádio como São Paulo tem e ter que fazer um novo."
As frases são do dia 3 de junho de 2010.
Foram ditas pelo ex-presidente Lula.
Ele confirmava às tevês que o estádio paulista da Copa seria o Morumbi.
"Quando era presidente, visitei o Morumbi.
Estava com o prefeito Kassab, com o governador José Serra e com o Andrés.
E pensei que seria legal o Corinthians ter um estádio.
Por quê a Copa saiu do Morumbi?
Essa pergunta tem que ser feita ao Juvenal, ao Ricardo Teixeira ao Blatter."
Lula, no dia 3 de setembro de 2011.
Conselheiros do São Paulo têm certeza.
O presidente nunca quis a Copa no Morumbi.
Ele fez tudo ao seu alcance politicamente para levá-la ao Itaquerão.
Se aproveitou da indecisão de Juvenal em relação à obras em torno do Morumbi.
A Fifa exigia a construção de um estacionamento gigantesco.
E de um prédio para acomodar o Centro de Imprensa.
Queria que o São Paulo se comprometesse com os gastos.
Além, evidente, da reconstrução do Morumbi.
Juvenal titubeou, tentou enrolar.
Ter a garantia que o governo federal, o estadual e municipal o ajudariam.
Tentou regatear com a Fifa.
Perdeu tempo precioso.
Foi o suficiente para que Andrés procurasse Lula e Ricardo Teixeira.
O dirigente corintiano tinha um sonho e uma briga.
O desentendimento foi com Juvenal.
Em 2009 ele quebrou o acordo de cavalheiros entre os grandes paulistas.
E designou apenas 10% das entradas de um clássico para o Corinthians.
Antes eram 50% para cada clube.
A partir daí, Andrés prometeu e cumpriu.
Nunca mais o Corinthians atuaria como mandante no Morumbi.
E, rancoroso, convenceu as diretorias de Palmeiras e Santos fazerem o mesmo.
Mostrou que só estavam dando dinheiro de aluguel ao rival.
Juvenal também criou um inimigo mortal poderoso e rancoroso: Ricardo Teixeira.
Suas indagações públicas ao presidente da CBF provocaram várias discussões.
A amizade entre Andrés e Teixeira já era enorme.
Até porque o agora exilado dirigente queria se aproximar de Lula.
Andrés foi cruel e muito esperto.
Utilizou a ligação com o ex-presidente, que era amigo íntimo de sua família.
A oportunidade ouro havia chegado.
O juntou a Ricardo Teixeira e os três apresentaram Itaquerão à Fifa.
O Corinthians teria o seu estádio depois de 100 anos.
E com todas as facilidade de uma arena construída para a Copa.
Principalmente no financiamento da obra.
Blatter, na época aliado de Teixeira, adorou a ideia.
Teve a certeza de Andrés que o Corinthians não colocaria dificuldades.
Tudo o que a Fifa precisasse seria feito no Itaquerão.
Para facilitar, a entidade que controla o futebol no mundo havia decidido.
O centro de imprensa, o International Broadcast Centre, ficaria no Rio de Janeiro.
O que exigiria seria apenas o tal estacionamento para três mil carros.
Com tudo acertado, Blatter não travaria mais discussões com Juvenal.
Acabaram os motivos.
Andrés amarrou o acordo entre Teixeira, Lula e Blatter.
2ae6 Marin está cometendo o mesmo erro de Juvenal Juvêncio. Acreditar que Lula não ajudará Andrés Sanchez na luta pela eleição da CBF. Foi assim que o Morumbi perdeu a abertura da Copa do Mundo para um terreno baldio que virou o Itaquerão...
E a abertura da Copa do Mundo foi confirmada para um terreno baldio em Itaquera.
Mesmo com o Morumbi em pé.
Em agradecimento, Lula até virou tema de carnaval da Gaviões da Fiel.
Até hoje conselheiros importantes no Morumbi apontam.
O erro de Juvenal foi ter menosprezado a amizade de Lula a Andrés.
A mesma história pode estar acontecendo.
O presidente José Maria Marin garantiu ter uma certeza.
A de que Lula não trabalhará por Andrés Sanchez na eleição da CBF.
Falou com a mesma convicção que Juvenal Juvêncio acreditou um dia que o Morumbi sediaria a Copa.
"Ele (Lula) garantiu que não irá participar de qualquer disputa na CBF."
Ele poderá até ter simpatia (ao Andrés, pré-candidato).
O que é legítimo.
Poderá até dar o seu apoio pessoal.
Mas não irá fazer campanha por nenhum candidato.
Tenho certeza absoluta."
Foi o que disse Marin à Folha.
Aos 81 anos, ex-governador biônico, não tem o direito de ser ingênuo.
A CBF caiu no seu colo com o exílio de Ricardo Teixeira.
E ele humilhou o ex-presidente corintiano.
Tirou todo seu poder como coordenador técnico da CBF.
A única ação que permitiu enquanto trabalharam juntos foi um churrasco na Olimpíada.
1cbf1 Marin está cometendo o mesmo erro de Juvenal Juvêncio. Acreditar que Lula não ajudará Andrés Sanchez na luta pela eleição da CBF. Foi assim que o Morumbi perdeu a abertura da Copa do Mundo para um terreno baldio que virou o Itaquerão...
E ainda reclamou depois por a carne estar crua...
O ex-corintiano tentou de tudo para continuar.
Mas foi forçado a se demitir.
E prometeu vingança.
Lula tem uma ligação profunda com a família de Andrés.
Ela o acolheu quando estava começando sua carreira política.
E o ex-presidentes sempre foi muito grato.
A briga para a CBF está quase perdida.
Os presidentes de federações juraram apoio à situação.
Se não for a Marin, darão a Marco Polo del Nero.
Ronaldo já até desistiu de formar uma dupla com Andrés.
Embora tenha no ex-presidente corintiano um aliado, a Globo está feliz com Marin.
Por isso não quer se envolver.
Mas Lula fará o que estiver ao seu alcance por seu amigo, irmão de coração.
Assim como também Andrés.
Seu sonho é vender o nome comercial do Itaquerão por R$ 400 milhões.
A cada semana deixa vazar a notícia que o acordo está próximo.
Isso já dura dois anos.
Já foi Emirates, Itaipava, Caixa, Correios.
Agora é a Ambev.
Ele gostaria muito que o Itaquerão tivesse o nome comercial, transitório.
Mas que fosse batizado como Luis Inácio Lula da Silva.
Seria um digna homenagem.
O estádio só existe por causa dele.
A diretoria e a grande maioria dos conselheiros corintianos sabem disso.
A aprovação no Parque São Jorge não seria difícil.
Andrés adoraria que o reconhecimento fosse feito em vida a Lula.
Tudo ainda não passa de uma vontade dita a amigos.
Lula sabe disso e insiste que não quer.
Mas fica grato demais.
E um ex-presidente grato significa algo muito importante.
Marin que não seja ingênuo como um dia Juvenal foi.
Lula irá fazer o que puder para ajudar seu 'irmão' Andrés.
Em todas as áreas da vida.
Como fez com o Itaquerão, tentará fazer o mesmo na CBF.
Sua influência no governo Dilma é enorme.
Assim como a de Dilma junto aos governadores.
E a dos governadores nas Federações.
Marin e Marco Polo que se previnam.
Juvenal sentiu na pele.
Sonhava com o Morumbi na abertura da Copa.
Hoje o estádio está parado.
Esperado há anos a prometida cobertura.
Mas o dirigente não consegue patrocinadores para a obra.
Marin que não duvide do poder da amizade entre Lula e Andrés.
O Itaquerão está aí como prova.

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