Técnico do Ypiranga-PE: 'A diretoria nos abandonou antes da semifinal'
Edson Miolo relata que jogadores se desestabilizaram com
falta de apoio de dirigentes, sumiço do motorista da delegação e erro na
escolta policial
Comissão técnica do Ypiranga-PE diz que foi
abandonada antes de jogo (Foto: Daniel Gomes)
Uma goleada por 5 a 1 no primeiro jogo das semifinais do Campeonato
Pernambucano e uma situação bastante complicada dentro de campo. Porém o
inferno astral do Ypiranga começou bem antes da bola rolar no estádio
Lacerdão no último domingo diante do Sport. O clima não é dos melhores e
o que ocorreu nos bastidores daquela partida beira o inimaginável com a
denúncia de que a comissão técnica foi abandonada pela diretoria do
clube.
- Fomos completamente abandonados. Essa é a grande verdade. Antes do
jogo, ficamos esperando o motorista que ia nos levar até o Lacerdão e
ele não apareceu. Também não conseguimos falar com a diretoria, que
simplesmente não nos atendeu. Todo o nosso material estava dentro do
ônibus e tentamos arrombá-lo para poder pegar nossas coisas. Ao mesmo
tempo, tentamos alugar duas vans para que elas pudessem levar o nosso
elenco até o jogo - disse o técnico Edson Miolo.
De acordo com o treinador, o motorista apareceu às 14h40m (o jogo era
às 16h). O ônibus com a delegação deixou a cidade de Santa Cruz do
Capibaribe rumo a Caruaru protegida por uma escolta policial que não
sabia guiar a delegação.
-
Fomos completamente abandonados. Essa é a grande verdade. Não
conseguimos falar com a diretoria, que simplesmente não nos atendeu.
Todo o nosso material estava dentro do ônibus e tentamos arrombá-lo para
poder pegar nossas coisas. Ao mesmo tempo, tentamos alugar duas vans
para que elas pudessem levar o nosso elenco até o jogo"
Edson Miolo, técnico do Ypiranga-PE
- Eles foram perguntando pelo caminho. Ninguém sabia onde deixar a
gente lá no Lacerdão. Tampouco sabiam o caminho do estádio. De alguma
forma, isso vai minando os atletas.
O roteiro tenebroso não parou nesses incidentes. Segundo Miolo, até depois do jogo o abandono continuou.
- Fomos jogados ao léu. Depois do jogo, ficamos por cerca de 40 minutos
vestidos com a roupa da partida. Mais uma vez, o ônibus estava fechado e
nenhum diretor apareceu para nos apoiar. Isso não justifica nem se a
gente tivesse perdido de 10 a 0. Não serve como desculpa, mas você vai
me dizer que os atletas não ficaram abalados com toda essa situação? Com
a própria diretoria nos abandonando na logística?
O clima tempestuoso deve colocar um ponto final na passagem de Edson Miolo por Santa Cruz do Capibaribe.
- Todos sabem da dificuldade que nós tínhamos e o que nos fizemos foi
histórico, ainda mais pelas condições que nos foram oferecidas desde o
começo. Não é fácil colocar o Ypiranga na semifinal. Eu sou profissional
e comando a equipe no último jogo contra o Sport. Estou aqui, neste
momento, na minha sala, esperando alguém da diretoria para conversar.
Alguém apareceu? Ninguém. Eu vou dar meu treino normalmente, mas depois
do jogo lá na Ilha do Retiro, não posso te assegurar que eu vou ficar.
Todos estão completamente espantados com o abandono.
O outro lado da história
Assim que atendeu a reportagem do GLOBOESPORTE.COM, o vice-presidente do Ypiranga, José Nelson, procurou se antecipar.
- É da imprensa? Eu já atendi dez ligações que me perguntaram a mesma
coisa. Vou responder a você o que eu disse a eles. O resultado de 5 a 1
foi complicado, mas nós podemos reverter...
Porém, ao saber da pauta da entrevista, o dirigente disse que não tomou
conhecimento do que aconteceu nos bastidores da semifinal.
- Não sei de nada, não sei mesmo. Ainda vou me reunir com o Miolo para
saber os detalhes. Ele não falou nada a mim em relação a isso. Se tentou
me procurar, não sei porque não conseguiu.
O vice-presidente pouco falou a respeito dos incidentes, mas confessa que não conversou com o time depois do jogo.
- Eu estava em Caruaru, sim. Mas, depois do jogo, nós já fomos embora.
Nem passamos nos vestiários e nem falamos com o Miolo e com ninguém.
Posso assegurar que o presidente também estava, mas hoje ele já está em
Campina Grande-PB resolvendo alguns problemas e não deve falar sobre o
assunto.
O
Ypiranga-PE saiu na frente, mas depois levou a virada e perdeu por 5 a 1
para o Sport em Caruaru (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Jogadores pedem Sport ofensivo contra o Ypiranga-PE na Ilha do Retiro
Leão tem classificação garantida, mas atletas não querem saber de time acomodado e jogando na defesa
Por Elton de Castro
Recife
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Marcos Aurélio quer Sport em cima do adversário
(Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)
A provável saída de Fábio Bahia do time do Sport para o duelo contra o
Ypiranga neste sábado não deve prejudicar o sistema defensivo do Leão.
Ao menos, isso é o que pensa o atacante
Marcos Aurélio.
Principal candidato a assumir a vaga deixada pelo volante, o jogador
acredita que atuar pressionando o adversário poderá ajudar o Rubro-negro
a não ser importunado pelo rival.
- A melhor defesa é o ataque. Até porque se não fizermos gol não
ganhamos o jogo. Mas o professor vai optar pela melhor formação e todos
sabem o que será preciso fazer. Não acho que jogar com dois meias possa
prejudicar.
Mesmo não tendo a marcação como ponto forte, o jogador se colocou à disposição para ajudar o sistema defensivo do Sport.
- Quando jogamos com dois volantes, o treinador sempre pede para que os
jogadores da frente ajudem na marcação. Então, posso fazer essa função,
até para que o nosso meio de campo não fique desguarnecido.
Com a mesma opinião que o companheiro, Felipe Menezes, que deve ser
escalado no ataque, também acredita que o Sport não sofrerá com um
meio-campo mais ofensivo.
- Não vejo problemas em quatro jogadores ofensivos. Até porque Felipe
Azevedo, que é um jogador muito agudo, sempre ajuda na marcação. Lucas
Lima também pode ajudar e Marcos Aurélio, se o treinador pedir, também
tem condições de marcar o adversário. Então, não vejo muitos problemas
Semifinal: ingressos para o jogo entre Náutico e Santa Cruz à venda na 5ª
Timbu e Cobral Coral decidem, nos Aflitos, quem passará à final do Estadual
Por GLOBOESPORTE.COM
Recife
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Os ingressos para o jogo entre Náutico e Santa Cruz neste domingo, às
16h, nos Aflitos, pelas semifinais do Campeonato Pernambucano estarão à
venda a partir desta quinta-feira. No primeiro duelo, o Tricolor venceu o
Alvirrubro por 1 a 0 no Arruda e agora tem a vantagem do empate para
passar à final do Estadual. Veja o preço dos bilhetes e o local de
vendas para cada torcida.
Locais de venda para a torcida do Náutico
Dia 25/04 - das 9h às 20h
Dia 26/04 - das 09h às 20h
Dia 27/04 - das 09h às 17h
Dia 28/04 - a partir das 9h
Valor dos ingressos para a torcida do Náutico
Sócio - R$ 20
Estudante - R$ 20
Arquibancada - R$ 40
Cadeira Sócio - R$ 60
Cadeira Não Sócio - R$ 100
Locais de venda para a torcida do Santa Cruz
Dia 25/04 - das 9h às 17h (no Arruda)
Dia 26/04 - das 09h às 17h (no Arruda)
Dia 27/04 - das 09h às 17h (n Arruda)
Dia 28/04 - a partir das 9h (apenas nas bilheterias do Náutico)
Valor dos ingressos para a torcida do Santa Cruz
Estudante - R$ 20
Arquibancada - R$ 40
Náutico e Santa Cruz irão se enfrentar pela terceira vez em 2013 (Foto: Antônio Carneiro / Pernambuco Press
Em Caruaru, cerca de 900 pessoas viram o Porto abrir o placar com um golaço do atacante Joelson que agora soma 14 gols na competição. Mas como uma andorinha só não faz verão, o Salgueiro se mostrou mais organizado em campo.
Com
as demais peças funcionando abaixo da média o Gavião foi sufocado pelo
Carcará que pressionou sempre pela direita nas costas do lateral Ademar.
No segundo tempo, percebendo a oportunidade o treinador Marcelo
Chamusca chama o atacante Nigeriano Yerian, e coloca ele pra jogar na
avenida que a defesa do time Caruaruense deixou.
Com
a tática certa e o Nigeriano correndo muito, não deu outra, o time do
sertão virou o jogo com gols de Yerian e Elvis, e com esse resultado
garante a 2ª posição no torneio da morte.
Alguns jogadores do Tricolor Caruaruense sumiram em campo.
Pesqueira 1 x 0 Serra Talhada - Jonathan Balotelli voltou a balançar as redes a favor do time do Pesqueira. O atacante ajudou seu time a conquistar a
primeira vitória no Octogonal da morte do Campeonato Pernambucano 2013.
O triunfo foi sobre o Serra Talhada e o gol saiu em uma penalidade
máxima, aos 11 minutos do primeiro tempo. Com a vitória,
o Pesqueira chegou aos quatro pontos na tabela de classificação e
assumiu a vice liderança do octogonal. O Serra Talhada é o 5º, com três
pontos ganhos.
Chã Grande 4 x 1 Petrolina -
Jhulliam duas vezes, Danilo e Roni marcaram os gols do Chã Grande, na
goleada sobre o Petrolina e Cleitinho foi o autor do gol de honra dos
sertanejos fora de casa. Esta foi a primeira vitória do Chã Grande no
octogonal, o time está em terceiro lugar na classificação, com 3 pontos
ganhos. O Petrolina ainda não marcou ponto no grupo e ocupa a lanterna.
#SeLigaFera
Central 3 x 1 Belo Jardim - Após sofrer um gol no início da partida, do meia Muller (Atenção no garoto)
,
do Calango, no Lacerdão, o time do Central reagiu, virou o jogo para 3
a 1, conquistando sua segunda vitória no Octogonal da Morte do
Campeonato Pernambucano 2013, assumindo a liderança do grupo que luta
com o descenso para Série A2. Os gols da Patativa foram marcados por
Jonathan Goiano, nos acréscimos da primeira etapa, por Tavares, no
início do segundo tempo e Tallys completou a vitória, aos 40 da etapa
final. Numa noite fria em Caruaru o Glorioso esquenta a luta por uma
vaga na série D.
Porto x Salgueiro - Hoje (25/04/2013) 20Hs no Lacerdão, o Gavião pode passar o Central e assumir a liderança.
O
Ministério Público de Pernambuco, através do promotor da Justiça e
Cidadania, Alexandre Bezerra, solicitou ao Juiz de Direito da 3ª Vara
Cível de Garanhuns a interdição provisória do estádio do Sete de
Setembro, conhecido como Gigante do Agreste.
De acordo com o promotor foi realizada uma audiência no Ministério
Público com representantes da Federação Pernambucana de Futebol, Corpo
de Bombeiros, Polícia Militar, AMTT, PROCON, Vigilância Sanitária, Clube
de Futebol de Pesqueira e o administrador do Estádio Marco Maciel
(Gigante do Agreste).
Na referida audiência foi feito um termo de “ajustamento de conduta”,
ficando o Sete de Setembro na obrigação de atender uma série de
exigências do Estatuto do Torcedor e do Código de Defesa do Consumidor.
Passado o período para as adequações no estádio, o clube e o
administrador do Gigante do Agreste não tomaram qualquer providência,
colocando em risco o torcedor que prestigia os jogos em Garanhuns.
O Corpo de Bombeiros apontou diversos itens que não foram cumpridos no
Estádio Marco Maciel, como a falta de guarda-corpos em vários setores,
ausência de saídas de emergência, falta de sinalização, de extintores,
conserto e manutenção dos portões das saídas de emergência dentre
outros.
A Polícia Militar aprovou o Gigante do Agreste com restrições,
solicitando a retirada de objetos perigosos das dependências do estádio,
colocação de cadeados novos na caixa de disjuntores dos refletores,
demolição ou isolamento dos banheiros desativados das torcidas
visitantes e retirada de cadeiras quebradas do setor específico.
Há ainda restrições feitas pelo Setor de Engenharia. Por tudo isso foi
movida a Ação Pública pedindo as providências e feito o pedido de que o
estádio seja interditado por 30 dias. Não atendidas as exigências o
Gigante do Agreste será interditado em definitivo.
Manter
o nível de atuação e de conquistas de um time campeão da Copa do
Nordeste, líder do Campeonato Paraibano com um jogo a menos que os
rivais e classificado para a segunda fase da Copa do Brasil, onde vai
enfrentar o Flamengo.
Essas
são as responsabilidades dos três novos reforços do Campinense, Alberto
(volante), Willian Ribeiro (lateral esquerdo) e Fumaça (atacante). O
trio se apresentou no CT da Bela Vista e já se juntou ao restante do
elenco rubro-negro para a preparação para as competições.
O atacante Fumaça, autor de três gols em cima do Campinense este ano,
chega com a expectativa de repetir as boas atuações, agora à favor da
Raposa. “Marquei um gol no Campinense aqui em Campina Grande e dois lá
em Caruaru, quando o Central venceu por 2 a 1. Agora vou trabalhar forte
para repetir as boas atuações”, disse.
Torcedores
que comparecerem ao clássico deste domingo (21) entre ABC e América
vestindo camisas de outros times estarão proibidos de entrar no estádio.
A informação foi confirmada pelo tenente-coronel PM Ulisses Paiva,
comandante do policiamento metropolitano. Segundo ele, a determinação
segue um acordo definido entre as diretorias dos dois times.
Para o tenente-coronel, deve haver bom senso por parte dos torcedores em respeitar a determinação das diretorias.
Ainda segundo o coronel, o esquema de segurança para a partida já está
definido. Cerca de 500 policiais farão a segurança da partida. O esquema
contará ainda com unidades do Batalhão de Choque (BPChoque), das Rondas
Ostensivas Com Apoio de Motocicletas (Rocam), Cavalaria e patrulhas.
Com relação à concentração dos times e das torcidas, o Ulisses Paiva diz
que a partir das 15h o time do América sairá da sede em Parnamirm
escoltado por equipes da Rocam, em direção ao Frasqueirão.
A entrada do time no estádio e de sua torcida organizada será pelo
portão A, também com escolta da polícia. Já o time do ABC, juntamente
com sua torcida organizada entrará pelo portão C. O Portão B, segundo o
coronel ficará reservado para autoridades e demais torcedores.
O
modelo de calendário do futebol brasileiro continua fazendo as suas
vítimas.
O Palmeiras é um exemplo entre os
diversos clubes profissionais que sofre o reflexo da ausência de
uma pré-temporada, e o excesso de jogos em um pouco espaço de
tempo, com um departamento médico mais lotado do que as enfermarias
dos nossos hospitais públicos.
Em 2013 foram 20 lesões, e o último
a ser atendido foi o zagueiro Vilson, que realizou uma artroscopia
no joelho esquerdo, e ficará ausente das decisões do estadual e
Libertadores.
O atleta de futebol é tratado como
máquina, quando na realidade é um ser humano.
Os problemas do calendário não se
restringem apenas as diversas lesões, mas fundamentalmente aos
destinos de 700 clubes brasileiros, que irão parar as suas
atividades no restante do ano, iniciando o processo de suas
sazonalidades.
Pelo menos 10 mil desempregados no
setor futebolístico, com um agravante de que nada acontece para que
isso possa modificar-se. Os anestesiados do futebol continuam
dormindo o sono, que chamamos dos injustos.
Estivemos observando o futebol em
diversos estados do Brasil, e destacamos a dura realidade
enfrentada pelos clubes profissionais que se aventuraram a disputar
competições mal elaboradas e sem retorno financeiro.
No Rio de Janeiro, com exceção do
Resende, que tem um apoio importante da Siderúrgica Volta Redonda,
os demais estão literalmente quebrados. No Rio Grande do Sul, o
Canoas endividou-se e não tem como cumprir com os pagamentos.
No Estado de Minas Gerais, a
sazonalidade já começou para alguns clubes, que terminaram o
campeonato sem lenço ou documento, nada de novo nas mãos.
Poucos disputarão o Brasileiro, e
entre eles o Boa, que está na segunda divisão, e que mais uma vez
estará participando dessa competição, muito embora não tenha
realizado um bom estadual, quando sofreu para escapar do
rebaixamento, e depois foi eliminado pelo Salgueiro, na Copa do
Brasil.
O Araxá foi rebaixado no mesmo ano
da volta, dentro do chamado efeito sanfona. Teve o apoio do
torcedor, o terceiro melhor do campeonato, mas não conseguiu
manter-se na divisão principal do estado. Entrou no ritmo sazonal,
e irá trabalhar o resto do ano com a equipe de juniores e alguns
profissionais remanescentes e de pouca idade.
O Guarani é um exemplo do péssimo
profissionalismo existente no futebol brasileiro. Jogou toda a
competição estadual fora da sua cidade, já que o seu estádio não
foi aprovado. Não correu o risco do rebaixamento, mas foi um clube
barriga de aluguel de empresários, com apenas seis dos 24 jogadores
lhes pertencendo.
O América de Teófilo Otoni fechou
para a hibernação. Sofreu o rebaixamento, com dívidas a pagar, e
liberou 32 jogadores, que certamente a maioria estará na lista dos
desempregados.
A Caldense, que poderia disputar a
Serie D, não mostrou interesse. Não se endividou e fez um
campeonato de manutenção, com poucos objetivos. Está rescindindo
alguns contratos e tentando emprestar aqueles jogadores de maior
destaque. O Tupi aceitou retornar a quarta divisão nacional, depois
da queda da Série C no ano passado, não tem patrocínio e vai para o
sacrifício.
São dados que demonstram o quanto
anda o nosso futebol, com a grande maioria dos seus clubes sem
perspectivas futuras, e com isso prejudicando um processo de
renovação no esporte.
Quando os dirigentes do futebol
nacional irão entender que terão que fazer uma revisão nesse
profissionalismo de botequim, separar o joio do trigo, e finalmente
dar condições aos clubes de atuarem pelo menos 10 meses durante o
ano?
Dura realidade de um masoquismo sem
limites
Resultados desta quinta na Copa do Brasil, Libertadores e nove estaduais
América-RN, ASA e CRB avançam à segunda fase no torneio
nacional. Real Garcilaso bate Nacional-URU pelas oitavas da competição
sul-americana
Por GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro
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