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Campinense jogou bem e fez a festa na Ilha do Retiro/Foto: Guga Matos/JC Imagem
Depois de uma boa campanha na primeira fase da Copa do Nordeste, quando não perdeu um jogo sequer, o Sport frustou sua torcida, nesta tarde de sábado, na Ilha do Retiro. Jogando de forma confusa, o Leão ficou no empate, em 2x2, diante do Campinense, dando adeus à competição. No primeiro confronto, em Campina Grande, as duas equipes ficaram no empate em 0x0. O time paraibano conseguiu sua classificação graças ao critério de desempate, que considera os gols marcados fora de casa. Essa é a quinta eliminação do Sport em jogos de mata-mata, na Ilha do Retiro, desde a conquista da Copa do Brasil, em 2008.
Os gols da partida foram marcados por Bismarck e Zé Paulo, para o Campinense, enquanto Felipe Azevedo fez os dois gols do Leão. Agora, Sport foca sua preparação para o Pernambucano 2013 e a Copa do Brasil.
Precisando vencer para se classificar para a fase semifinal da Copa do Nordeste, o Sport fez um primeiro tempo pouco produtivo. Sem criatividade no meio-de-campo, o Leão quase não ofereceu perigo ao goleiro Pantera. O técnico Vadão optou por promover a estreia de Marino, no lugar de Rithelly, que foi vetado para o jogo.
Com isso, o Sport atuou com três volantes, já que Moacir e Fábio Bahia foram mantidos no time, tendo apenas Hugo com a responsabilidade de criar as jogadas ofensivas. A ideia de Vadão era a de dar mais liberdade para os laterais Cicinho e Reinaldo. No entanto, a tática não deu resultado.
Desde o inicio de partida, o Campinense jogou de forma mais organizada e objetiva, valorizando a posse de bola e chegando à frente com mais facilidade. No entanto, nada de finalizações. Por isso, o jogo ficou feio.
A partir dos 25 minutos, a torcida do Sport perdeu a paciência com os erros do meio de campo do time. Os rubro-negros vaiaram a equipe e chamaram o técnico Vadão de burro. Os torcedores queriam a escalação do meia Felipe Menezes, que ficou no banco de reservas.
No primeiro lance de lucidez do Sport surgiu o gol. Marcos Aurélio fez boa jogada individual e serviu Felipe Azevedo, que chutou no canto direito de Pantera. Mas o Leão não teve muito tempo para comemorar. Aos 44 minutos, Bismarck recebeu a bola fora da área e, sem marcação, arriscou no canto direito de Magrão, que se esticou, mas não evitou o gol de empate.
Para o segundo tempo, o técnico fez a mudança que a torcida queria. Ele sacou o volante Marino e escalou Felipe Menezes. O meia não teve teve muito tempo para mudar o panorama do jogo. Logo aos 15 minutos, o Campinense virou o placar. Bismarck deixou Zé Paulo na cara do gol, que fuzilou Magrão.
Depois do gol, o Sport ficou nitidamente nervoso. O time pernambucano não conseguia mais trocar dois passes certos no seu campo de defesa. Enquanto isso, o Campinense valorizou ainda mais a posse de bola e buscou os contra-ataques. Além disso, a equipe paraibana ganhava todos os rebotes. O Sport ficou sem saída.
Vadão lançou Sandrinho no lugar de Hugo para dar mais velocidade. Aos 32 minutos, o garoto fez boa jogada na direita e tocou para Cicinho, que foi derrubado dentro da área. Pênalti. Felipe Azevedo bateu bem e empatou.
A torcida do Sport acordou. E o time também. O jogo ficou dramático. O Campinense se fechou, mas em nenhum momento demonstrou nervosismo. O Leão continuou insistindo, mas de forma desesperada. O retrato do Sport aconteceu no último lance da partida, quando o goleiro Magrão foi para a área adversária tentar o cabeceio, após cobrança de escanteio de Cicinho. O lance não deu em nada e o Sport foi eliminado.
Sport: Magrão; Cicinho, Gabriel, Mateus e Reinaldo; Fábio Bahia,Marino (Felipe Menezes, que foi substituído por Sandrinho), Moacir e Hugo (Sandrinho); Felipe Azevedo e Marcos Aurélio.
Técnico: Vadão.
Campinense: Pantera; Tiago Granja, Roberto Dias, Edvânio e Panda; Dedé, Wellington (Bruno de Jesus), Glaybson e Bismarck (Ricardo Maranhão); Zé Paulo (Danilo Portugal) e Jefferson Maranhense. Técnico: Oliveira Canindé.
Local: Ilha do Retiro. Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA). Assistentes: Alessandro A. Rocha de Matos e Elicarlos Franco de Oliveira (ambos da BA). Gols: Felipe Azevedo, aos 41, Bismcarck, aos 44 minutos do primeiro tempo. Zé Paulo, aos 15 minutos, e Felipe Azevedo, aos 33 minutos do segundo tempo. Público: 20.099. Renda: R$ 234.920,0
POSTADO POR Marcelo ÀS 17:08 EM 16 DE Fevereiro DE 2013
Santa Cruz precisa de uma vitória simples para avançar à próxima fase Foto: Agência Estado
Por Gabriela MáximaEspecial para o Blog do Torcedor
Mesmo que o elenco tricolor negue qualquer favoritismo, o Santa Cruz entra em campo diante do Fortaleza com a vantagem de conseguir uma simples vitória para garantir a classificação (ou até empates por 0x0, 1x1 ou 2x2 também garante o time coral) nas semifinais da Copa do Nordeste. O jogo deste domingo (17), às 16h, no Arruda é mais um grande clássico entre os tricolores cearense e pernambucano e promete esquentar o estádio no Recife.
Para o duelo, o técnico Marcelo Martelotte deve manter a coerência das últimas partidas e, dessa forma, seguir com a base da equipe colocando Tiago Cardoso, Luciano Sorriso, Anderson Pedra, César, entre outros atletas fundamentais ao sistema tático. A dúvida, porém, fica por conta da entrada de Everton Sena ou Sandro Manoel na lateral esquerda, uma vez que Tiago Costa cumpre suspensão. Ou até a estreia do jovem Patrick é cogitada para a função. Além dessas dúvidas, o técnico tricolor trabalha com a opção de Renatinho não jogar. O atleta não sofreu lesão, mas sente dores na coxa direita e depende da liberação médica para atuar na partida.
Dênis está cotado para jogo diante do Fortaleza Foto: JC Imagem
Dênis Marques, por sua vez, pode fazer sua reestreia com a camisa tricolor, embora não tenha disposição física para permanecer em campo os 90 minutos. Martelotte confirmou que todas essas opções existem, mas não revelou quais irá escolher para a escalação. "Tenho tudo esquematizado na cabeça, mas não vou divulgar para não ajudar o adversário. Ainda temos que analisar a situação de cada jogador e o que cada um pode oferecer de acordo com os sistemas",explicou o técnico.
Ele, inclusive, fez questão de minimizar a vantagem que o Santinha tem de jogar pela vitória simples (e pelos empates por 0x0, 1x1 ou 2x2). "Não existe vantagem em relação ao placar. O adversário é uma equipe forte e temos que respeitá-los. A única vantagem que vejo, e esta é muito pouca, é o fato de jogarmos na nossa casa ao lado da torcida", ponderou.
Apoio da torcida fortalece time
Se a questão do placar é minimizada pelos tricolores, a presença da torcida é super valorizada em terrirório coral. O zagueiro Vágner contou que a torcida faz toda a diferença quando o jogo é no Arruda. "A torcida vai vir em peso, porque ela é fiel. Eles não precisam de convite, são muito bem vindos ao clube e fazem a festa. Já estamos acostumados a jogar com eles nos impulsionando", revelou o atleta.
FORTALEZA - O tricolor cearense vem ao Recife precisando vencer o Mais Querido de qualquer forma para avançar na competição. O grupo comandado pelo técnico Vica até conseguiu superar, temporariamente, o clube pernambucano na partida no Presidente Vargas. No entanto, a deficiência técnica deixou a desejar e o adversário coral arrancou um empate por 3x3 nos domínios do Fortaleza. A vatagem de conseguir uma vitória simples deixa o clima no Santa Cruz mais amisto, enquanto que para o Fortaleza a tensão dita as regras.
Procurando não arriscar para conseguir o triunfo, o treinador Vica pretende seguir a escalação que utilizou nos outros jogos. Porém, o comandante terá alguns desfalques em vista: Lucas, expulso no jogo passado, o volante Esley e o lateral-esquerdo Marinho Donizete, que sofreram lesões e serão reavaliados minutos antes da partida iniciar.
FICHA DO JOGOSanta Cruz: Tiago Cardoso; Marquinho, César, Vágner e Everton Sena; Anderson Pedra, Luciano Sorriso, Renatinho (Sandro Manoel) e Natan; Danilo Santos e Paulo César (Dênis Marques).
Fortaleza: João Carlos; Rafinha, Ronaldo Angelim, Gabriel e Guto; Esley (Éverton), Jefferson, Jackson e Jackson Caucaia; Assisinho e Júlio Madureira.
Copa do Nordeste.
Local: estádio do Arruda.
Árbitro: Arilson Bispo da Anunciação (BA).
Assistentes: Luiz Carlos Silva Teixeira e Adson Márcio Lopes Leal (ambos da BA).
Ingressos: R$ 40 (adulto); R$ 20 (meia); Arquibancada Geral: R$ 10
